A advogada Gisela Gondin Ramos,
Conselheira Federal da OAB por Santa Catarina, recebeu nesta quarta-feira (15),
após sabatina, a aprovação da Comissão de Constituição e Justiça do Senado para
ministra do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Na ocasião, também foi aprovada
a indicação do procurador Jefferson Luiz Pereira Coelho para o Conselho
Nacional do Ministério Público (CNMP). As indicações agora serão votadas em
regime de urgência pelo Plenário do Senado.
“A aprovação da Dra. Gisela é
motivo de comemoração para todos nós advogados. Primeiro, pela certeza de sua
atuação rigorosa diante das importantes questões apreciadas pelo CNJ,
responsável pelo controle da atuação administrativa e financeira do Poder
Judiciário e o cumprimento dos deveres dos juízes. Além disso, é um
reconhecimento à competência de toda a advocacia catarinense”, disse o
presidente da OAB/SC, Tullo Cavallazzi Filho, que acompanhou a sessão no
Senado.
Durante a sabatina, Gisela
ressaltou a atuação do Conselho. “O CNJ é extremamente importante e já fez um
trabalho excepcional em seu pouco tempo de criação. É um instrumento de
efetivação da democracia participativa. E pode, sim, haver ampliação das
competências do CNJ pelo novo Estatuto da Magistratura, a ser aprovado pelo
Congresso”, disse.
Ao abordar as competências dos
Três Poderes, defendeu o diálogo. “Tem que haver um diálogo institucional. O
sistema colocado na Constituição Federal de controle pelo Supremo não impede o
diálogo entre as instituições. Os Poderes são independentes e harmônicos, mas
independência não é isolamento. Acho preocupante quando um poder começa a
invadir demais a esfera do outro”.
Gisela ressaltou a prerrogativa
dos advogados de manter contato com os magistrados, e que eventuais desvios
nessa relação devam ser punidos com rigor. “É prerrogativa da advocacia o
contato com o magistrado. Existem inúmeras situações em que isso é necessário.
O advogado é intermediário entre o cidadão e a Justiça. Quando há conluio tem
que haver punição com todo o rigor. Temos que ser sempre rigorosos, porque o
exemplo também faz a diferença”.
Entre os outros temas motivados
por perguntas de senadores, Gisela defendeu a criação de novos Tribunais
Regionais Federais, o estudo de penas alternativas diante da superlotação do
sistema carcerário e a preservação dos direitos e garantias fundamentais.
“Prezo muito o devido processo legal. Os direitos e garantias fundamentais
medem o nível de maturidade de uma nação. Justiça é serenidade e equilíbrio”,
disse.
Fonte: Assessoria de Comunicação da OAB/SC.
Enviado por: Juliano Nunes
Fonte: Assessoria de Comunicação da OAB/SC.
Enviado por: Juliano Nunes
Nenhum comentário:
Postar um comentário