Cada
profissional tem o seu instrumento de trabalho. Algo que se lhe fosse tirado
não seria possível executar com a mesma precisão seu trabalho.
Os
que trabalham na agricultura, a enxada. Uma tesoura não lhe serviria.
Ao
músico, o instrumento musical. E se este músico toca somente violão, de nada
lhe adiantaria lhe presentear com um violino. Levando em conta que não tocaria
de pronto. Precisaria de um período de adaptação, de um aprendizado.
Ao
jornalista, seu principal instrumento é a caneta e o papel. E mesmo que já
estejamos no século XXI, muitos ainda necessitam do mesmo papel. Necessitam de
pegar e sentir e de ver seu trabalho. Sem caneta e papel ou sem o papel, muitos
jornalistas sentem-se como se o trabalho não tivesse sido executado. O papel
ainda faz parte de nossos dias e os profissionais da área de comunicação ainda
sentem essa necessidade de escrever e de utilizar o papel e a caneta. A
necessidade de sentir a textura do papel. A necessidade de tocar e de
visualizar o texto, o trabalho, impresso em papel...
Embora
alguns digam o contrário, o papel ainda fará parte da vida de muitos
profissionais e principalmente fará parte da vida e do dia a dia do jornalista.
O jornal impresso ainda será o companheiro de muitas manhãs e até de muitos
cafés da manhã de muitos...
Ismênia
Nunes
04-05-13
Este texto é o segundo texto da trilogia filosófica, muita coisa está nas entrelinhas. O primeiro texto está no blog Gazeta do Povo SC do blog spot e é intitulado As Flores do Jardim.O terceiro é o texto da sequencia: Saber Ouvir. Neste blog. Comente.
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