sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Defesa do Diploma de Jornalista






A FENAJ - Federação Nacional dos Jornalistas juntamente com seus sindicatos espalhados pelo território nacional defende a votação ainda para este ano da PEC Proposta de Emenda Constitucional que fala da defesa do diploma para a classe jornalística, além da Regulamentação da Profissão.
            O Sindicato dos Jornalistas de Santa Catarina alega que existem dois tipos de profissionais, o que está jornalista, ou seja, trabalha na área já há algum tempo, mas que não tem o diploma e o que efetivamente é formado e que desta forma é jornalista por formação profissional. Defende que o profissional que está jornalista e que trabalha de carteira assinada na área terá esse reconhecimento profissional, por direito conquistado, podendo se filiar ao sindicato da categoria.  Mas continua por valorizar e apoiar o diploma, o aperfeiçoamento e o reconhecimento profissional.
            Segundo o Sindicato dos Jornalistas de Santa Catarina, o piso da categoria de jornalista é de R$ 1.300,00 com uma jornada de cinco horas podendo estender-se por mais duas horas.
 Foi constatado numa pesquisa realizada nos estados do Rio de Janeiro e São Paulo que esses profissionais, desempenham um quadro de trabalho estressante, sem sábado, domingo feriados. Tendo graves conseqüências para a vida pessoal, familiar, além de consequências para a saúde física e mental.
 O Sindicato fala em uma saída coletiva, para que toda classe seja atendida, além de não termos a profissão regulamentada, não temos um salário nacional, o salário de Santa Catarina não é o mesmo do de São Paulo e Rio de Janeiro que atinge uma média de R$ 1.800,00 a R$ 1.900,00, trabalhando cinco horas por dia.        
 Existem profissionais que desempenham a mesma função de jornalista, porém não tem o diploma, trabalham uma carga horária de doze a quatorze horas por dia e têm um ganho de R$ 650,00. O que o sindicato quer é defender a humanização desses trabalhadores que já estão engajados na profissão e que por não terem o diploma, mesmo efetuando o mesmo trabalho ganham um valor muito aquém do piso.
A grande vitória agora é conseguir a votação da PEC ainda este ano, de outra forma seria recomeçar do zero, já que teria todo trabalho de convencimento dos deputados para que votem a favor da emenda.


Ismênia Nunes

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