sexta-feira, 29 de abril de 2011

Casamento de Catherine e William

O casamento do príncipe e da plebeia




Depois de Charles e Diana, o casamento de William e Catherine, ou Kate como seja, foi um acontecimento memoriável em Londres. Que aconteceu no dia 29/04/10 às 11 horas da manhã. Diferente do Brasil, os casamentos em Londres acontecem pela manhã, onde os vestidos costumam ser curtos. Somente a madrinha, irmã de Kate usou um vestido longo da mesma cor da noiva por fazer parte da comitiva das daminhas.
Casamento é uma declaração, disse o bispo da igreja de Abadia de Westmister. Os noivos seguem todos os protocolos. Foram convidados para a cerimônia religiosa 1900 pessoas e para a comemoração, uma cerimônia mais fechada, somente para convidados mais íntimos cerca de 650 pessoas. Várias pessoas famosas estavam presentes. O celebrante lembra o primeiro milagre: no casamento em Canaã, na Galileia.





William Other Fernand Luí e Catherine Elizabeth Middleton, após casados serão duque e duquesa respectivamente, realizam um casamento tradicional britânico, e a aliança um compromisso de amor. O casamento é realizado por bispos anglicanos e vale lembrar que vários bispos se manifestam durante a cerimônia. Neste casamento não existe trocas de alianças, William presenteia Kate com um anel.
Ela veste um vestido confeccionado por Sarah Burton, estilista inglesa, diretora criativa da marca Alexander McQueene. Um vestido simples, em chantum com rendas, na cabeça somente um tule, a calda do vestido tem cerca de dois metros, diferente do vestido da princesa Diana que tinha oito metros. Atrás o vestido tem um detalhe puxado o que ressalta a silueta de Catherine. Foram confeccionados três vestidos para reserva. Burton já havia criado os vestidos de Michele Obama, além das atrizes Cate Blanchet, Gwyneth Paltrow e até a moderna Lady Gaga. Apesar da simplicidade do vestido da noiva Kate Middleton ele é elegante e chique, disse nesta sexta-feira o estilista da Maison Chanel e Kaiser da moda atual, Karl Lagerfeld.




O casamento é marcado por cânticos e hinos, e a orquestra sinfônica de Londres e corais fazem à sinfonia que marcam este dia. Em alguns momentos toda congregação canta hinos naturalmente. O famoso fotógrafo de moda Mário Testino, que fotografou Diana encontra-se na cerimônia.
James, o irmão de Kate faz o primeiro discurso e a leitura da primeira carta de São Paulo aos Romanos.







Londres vive a nona geração da monarquia, que é apoiada pelo povo britânico e que cria uma expectativa de renovação. O Lord Bichon faz uma reflexão sobre o momento vivido. Novamente o coral da Abadia composta por vinte meninos e seis adultos entoa cânticos. O casamento conta também com fanfaras, e a cavalaria se faz presente.
            Willian e Kate se conheceram na universidade, namoraram oito anos e chegaram a morarem juntos.




            Na Inglaterra o reinado iniciou com Elisabeth II há 60 anos e deve terminar com uma nova Elisabeth (Kate).
            O Bispo Richard de Londres, amigo da família real dos tempos de faculdade toma a palavra. E diz uma frase memoriável: Cada um deve dar ao outro espaço e liberdade. E acrescenta: Quando você se torna um mestre, o rei do amor é suas assas. Posteriormente toma a palavra o Bispo da Igreja Anglicana Dom Filadelfo de Oliveira. Os bispos e arcebispos não respondem ao Papa, eles são uns símbolos de unidade e estão ligados em laços de afeição doutrinários. O Arcebispo de Cantuária é um símbolo de ligação doutrinária.
            Num dado momento, ao tirar o véu, William diz algo ao ouvido de Kate, o que causa uma certa curiosidade e em algum tempo nos informam o que foi dito: Você está linda!
            A tradução simultânea é de Anna Vianna e a jornalista que está presente é Glória Kalil.





            Conforme costume britânico cumprem o horário. O coral infantil canta, é um momento de reflexão. Posteriormente a palavra ao Arcebispo Rowan Willians.
            A tiara que Kate usa é utilizada há três décadas, e foi emprestada pela Rainha Elisabeth, já os brincos são da mãe de Kate. A Rainha Elisabeth usa um broche de brilhante, vestido amarelo da mesma cor do chapéu e sua inseparável bolsinha.
A benção final é dada pelo Arcebispo Johon Hall. O sentimento do povo britânico e de todos os presentes é que este seja um casamento que viva a promessa. A promessa do eterno amor. Além de Charles outros filhos da Rainha se separaram.
Numa capela reservada e sem a presença da imprensa os noivos assinam o livro da paróquia de Abadia.





Observa-se que em Londres as mulheres não usam vestidos longos, mas todas esbanjam dos chapéus oblíquos que a própria Kate lançou. Sendo os vestidos criados pela estilista Sarah Vorytan e o chapéu por Felipe Sheyre.
O coral da capela da Rainha é o próximo a cantar, composto por dez meninos e seis adultos. Posteriormente a orquestra sinfônica de Londres toca.
Após o casamento agora Kate é a duquesa Catherine e William o duque de Londres. Novamente o coral se faz presente. O brilho e a organização diplomática é manifestado pela brevidade e pontualidade.

Agora é hora da saída dos noivos e que são saudados ao som da companhia de polícia britânica. Lindos cavalos brancos e negros da raça Hunter Beiper acompanham o casal de duque e duquesa que agora saem nas ruas de Londres em carruagem aberta acenando para o povo. A mesma carruagem utilizada pelo príncipe Charles e a princesa Diana. A tradição inglesa de aceno discreto é atentamente utilizada pela duquesa.   Catherine e William são funcionários públicos, uma espécie de relações públicas. Foi estimado um gasto de cerca de 80 milhões de reais em toda cerimônia, todos os gastos acabam retornando como lucro, desde a propaganda dos cavalos que muitos vão querer comprar.

Diferentemente dos costumes brasileiros não se joga o buquê na saída, Catherine levou o buquê, normalmente este é depositado no monumento a soldados desconhecidos.
Ao sair da Abadia de Westmister, e passar pelo parque de San James, pelo quartel e pelo memorial da Rainha Vitória, William e Catherine seguem para o Palácio de Burckhinghan com dezenove salões onde haverá uma recepção com cerca de 650 convidados. Haverá dois bolos um de creme e frutas e outro de chocolate a pedido do duque William.

Na chegada ao palácio em cumprimento ao protocolo há a saudação à bandeira e a guarda real. O beijo ficará reservado ao Palácio de Burckhinghan


Texto: Ismênia Nunes


.



terça-feira, 26 de abril de 2011

Transporte Marítimo




Finalmente poderemos ver nesta quarta feira o ponta-pé inicial para a implantação do transporte marítimo na grande Florianópolis, a luta e o projeto vieram do prefeito de Palhoça Ronério Heiderscheidt, fundamentado pelo projeto executivo em novembro de 2010.
Ronério corre para que seja aprovado pela capitania dos portos o passeio inaugural, passeio este que contará com a presença de autoridades, empresários e jornalistas. O Caramarã tem previsão para sair nesta quarta-feira às 10h, o passeio terá a duração de aproximadamente uma hora e meia e sairá da Capitania dos Portos, perto da Ponte Hercílio Luz, no sentido Palhoça, em direção a São José e Florianópolis. Posteriormente ruma para Biguaçu e Governador Celso Ramos, retornando para a Beira-Mar Norte, e atracando na Capitania dos Portos, na Capital.
A embarcação está em passagem por Santa Catarina, ele faz parte da Marinha Brasileira e o prefeito de Palhoça quer aproveitar o ensejo para mostrar que o projeto é mesmo viável.




O evento deve marcar com a assinatura do protocolo de intenções com os prefeitos de Palhoça, Florianópolis, São José, Biguaçu e Governador Celso Ramos. Também são esperadas as assinaturas do documento, do governador Raimundo Colombo, do presidente da Assembleia Legislativa, Gerson Merisio, e dos cinco presidentes das Câmaras de Vereadores dos municípios envolvidos.
O povo da grande Florianópolis espera que essa iniciativa do prefeito de Palhoça Ronério Heiderscheidt, seja visto com bons olhos e que seja seguido pelas demais autoridades ou mesmo empresários.  Afinal está na hora de Florianópolis, uma cidade turística, uma ilha por excelência, tenha seu transporte marítimo.
Está na hora das autoridades mostrarem que realmente estão fazendo algo pelo povo catarinense, o passo foi dado agora é atitude.

Ismênia Nunes

B O P E


O BOPE - Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar juntamente com o serviço de inteligência das Polícias Militares e Civis estão intensificando o cerco a masculinos suspeitos. O BOPE, bem como toda polícia trabalha dioturnamente para prender os responsáveis pelos ataques aos policiais que vem acontecendo na grande Capital. Até o momento já foram seis ataques ocorridos em pontos diferentes da cidade. Os postos de Biguacú e de Ingleses foram os últimos a passar por este tipo de atentado.
            Os suspeitos agem sempre de motos com dois indivíduos que disparam tiros contra os postos de polícia, felizmente nenhum policial ficou ferido. Os policiais civis e militares estão apertando o cerco e seja qual for o objetivo destas pessoas, certamente não lograrão êxito, mais cedo ou mais tarde estes indivíduos serão presos.



           Com os últimos acontecimentos o trabalho do BOPE e de toda polícia foi intensificado. Na tarde de ontem por volta das 15h 30min o BOPE mais uma vez abordou em plena luz do dia quatro suspeitos que estavam dentro de um carro branco; populares passavam no local o que chamou a atenção de que mesmo durante o dia estes elementos insistem em agir na cara na polícia.
           Uma coisa é certa, dia ou noite estes indivíduos serão presos, afinal como diz o velho ditado: O crime não compensa.

Ismênia Nunes

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Ônibus Anfíbio


Londres tem uma gama diversa de povos, culturas e religiões e mais de 300 idiomas são falados em seu território. Em julho de 2007, a população oficial era de 7.556.900 habitantes dentro dos limites de Londres, tornando-se o município mais populoso da União Europeia. Sua área urbana (a segunda maior da UE) tem uma população de 8.278.251 habitantes. Extensão territorial: 244.100 km²

Londres não tem praia, mas tem parques. (Fonte: Google)



"APROVEITO PARA ANEXAR algumas informações sobre estas duas cidades, QUERENDO MOSTRAR que nosso Estado SANTA CATARINA e nossa Cidade FLORIANÓPOLIS estão muito aquém de muitas metrópoles, e não precisamos ficar desta forma. Florianópolis é a segunda cidade procurada para viagens inclusive por estrangeiros. E o que fazemos para melhorar o turismo, o trânsito e a cidade?

Será que Florianópolis tem que viver na era medieval onde ainda se andava de barcos? Bem, nem o transporte marítimo a cidade tem, uma cidade turistica com 42 praias.

O prefeito diz que um transporte assim não levaria nada a lugar algum.

 Londres não pensa assim, aliás nem praias eles tem, mas nem por isso pararam no tempo. 
Não existe em Florianópolis passeios de barco público, em que a prefeitura ou o Estado tenha investido. Somente COOPERATIVAS de pescadores, ou barcos PARTICULARES, está na hora do governo investir no transporte marítmo a preço popular, para os moradores e para os turistas".

E a PONTE HERCÍLIO LUZ? Vão deixar cair, ou estão esperando por mais um superfaturamento?

Em São José a Beira Mar está a beira de um colápso, será que sai? São obras iniciadas e não concluidas, dinheiro público jogado no lixo, ou seria no bolso...

                                                               Ismênia Nunes







E então Governador e Prefeitos da Grande Florianópolis, vamos
INVESTIR na CIDADE  e no POVO?"

Ismênia Nunes

Daí a César o que é de César

Nesta manhã recebi um e-mail e achei por bem divulgar aqui no blog a notícia.

Afinal é um exemplo.

E-mail:
Em meio a tantas notícias ruins e dolorosas das últimas semanas, penso que notícias como esta, são ótimas para fortalecer a nossa esperança no amanhã... são um bálsamo, inegavelmente. Claudio Luis




Motorista vítima das chuvas no RJ encontra R$ 74 mil e devolve ao dono

Dinheiro foi esquecido por passageiro na poltrona de um ônibus.
Agricultor contou que vendera carro para pagar tratamento de saúde da filha.

Vítima das chuvas que assolaram a Região Serrana do Rio em janeiro deste ano, o motorista de ônibus Joilson Chagas se deparou com uma provação. Depois de perder a casa da tragédia, após uma viagem de trabalho, entre Nova Friburgo e a capital fluminense, ele encontrou R$ 74 mil e devolveu ao dono.
Era a primeira viagem do dia e na chegada, depois da vistoria de rotina no veículo, feita após a saída dos passageiros uma surpresa: encontrou um celular e um pacote com documentos e o dinheiro perto da janela da poltrona de número 13. “Cheguei e vi um pacote enrolado com um
papel e um celular. Tirei, botei em cima da poltrona e verifiquei que era dinheiro. Muito dinheiro. Peguei, desci do carro e falei: ‘meu Deus, o que é que eu faço?’. É tentador”, admitiu o motorista.
Na volta ao terminal, viu um homem chorando e, sem saber que era o verdadeiro dono do dinheiro, foi perguntar o que tinha acontecido. “Ele disse que tinha perdido um documento no Centro do Rio. Eu perguntei o que era e vi que tudo o que ele tinha perdido estava comigo, dentro do ônibus. Eu perguntei se o celular dele era o que estava comigo e ele entrou em desespero. Acho que imaginou que eu estava com o dinheiro dele. Chamei ele num canto, conferi identidade, a passagem, tudo foi confirmado e fiz a devolução”, lembra Joilson.
O dono do pacote, que pediu para não ser identificado, era um agricultor que mora na Zona Rural de Friburgo. Segundo ele, o dinheiro era fruto da venda de um veículo que ele usava para escoar a produção e seria usado para pagar o tratamento de saúde de uma filha adolescente. Quando recuperou o pacote, chegou a oferecer uma recompensa de R$ 2 mil ao motorista, que recusou a oferta.
“Dê a César, o que é de César. Dê a Deus o que é de Deus. É bom a gente usufruir do que é nosso. O que não é nosso tem que ser devolvido. Fiz o que era certo. A melhor coisa que tem é você deitar a cabeça no travesseiro e dormir tranquilo”, resumiu Joilson.




                 Realmente é um belo exemplo. Mas tive um caso deste acontecido quando era pequena com meu pai. Ele também achou uma quantia grande quando eu era pequena, e foi até a rádio descrevendo o pacote e o lugar sem dizer o conteúdo, uma senhora idosa havia perdido toda aposentadoria que estava ali, meu pai devolveu o dinheiro. Algum tempo depois nossa casa queimou, ficamos só com as roupas do corpo, eu tinha dois anos, meu pai não tinha pago a casa. Comprara com empréstimo, na verdade um adiantamento de possível vendas futuras, vendia colchas. A rádio sabendo do acontecido fez uma campanha a favor dele que ganhou tudo pra reerguer a casa. Casa está que vivo hoje.
                Ismênia Nunes

RESPOSTA:
Realmente são histórias muito bonitas, de ética, de caráter.

E agindo bem para com a vida, a vida age bem conosco.

Você receberá, de retorno, tudo o que der aos outros, segundo a lei que nos rege os destinos. André Luiz

Smiley

Abraços,

Cláudio Luis 

sábado, 16 de abril de 2011

Homofobia?

?
Homofobia?




 
Homofobia?




Outro dia ao passar pela rua uma pessoa me parou. A priore me assustei um pouco, não sabia do que se tratava. Logo observei que era alguém desprovido de família, ou melhor, de amor, de compreensão de uma família. E pior, mais uma vítima do preconceito, da ignorância, do descaso.
            Tão logo começou a falar observei que aquele jovem era mais uma vítima do preconceito sexual. Dissera-me: - Desculpe te incomodar, é que eu venho do interior do Paraná, fui posto para rua de casa por meu padrastro por ser  homossexual. Procurei por um albergue só que o único albergue da cidade está fechado. Já estou desde ontem sem comer. Agora pela manhã comi algumas uvas que uma senhora me deu e uma bolacha que também me deram.
             Parecia uma pessoa muito sóbria, mas sofrida pelo preconceito social e familiar. Eu estava vindo de um trabalho de faculdade e por isso havia posto um bleiser preto, o que com certeza fez o moço imaginar que tinha uma boa colocação no mercado de trabalho. Falei de minha condição de estudante. Sabia que não tinha muita coisa na carteira, mas abri e encontrei algumas moedas. Não sou a favor de esmolas, penso que ela não ajuda muito e que o melhor é o trabalho e o estudo, mas vi que não se tratava de um desocupado ou de um viciado e sim de alguém que estava passando por uma grande prova, não tinha o apoio da família, estava sozinho e com fome.
            Infelizmente minha condição de estudante não me permitia fazer muito por aquela pessoa. Recomendei que procurasse a Assembléia Legislativa, ali perto. Que ali tentasse falar com um Deputado e conseguisse auxílio.
            O rapaz se retirou e foi em direção à Assembléia e eu fiquei ali matutando...
            Até que ponto meu Deus somos humanos? Até que ponto o preconceito faz com que nós façamos de nossos irmãos, de nossos filhos pessoas sem direito de ter uma vida em família, de ter o direito do pão de cada dia, do convívio familiar? Tudo por preconceito, por que nós não aceitamos sua opção sexual. Como um pai põe um filho na rua sem casa, sem comida, sem cama, sem pão, sem chão? Como? Tudo por preconceito, quando as pessoas irão aprender a serem mais humanas? A entender que o outro tem o livre arbítrio e o direito de ter suas próprias escolhas, aliás, nem sempre é uma escolha dizem que é algo que já nasceu com eles, alguns tentam lutar contra essa tendência, mas lhes é intrínseco, é algo impossível dizem. Não é nem o fato de concordar, de aceitar ou não a escolha do outro, mas uma questão de respeito, de humanidade. Tentar compreender, usar de empatia já é um caminho. Ver que todo ser humano tem o direito as suas escolhas, direito de tentar ser feliz. Feliz a sua maneira. Eu concorde ou não as escolhas são dele, ou dela, não minhas.
            Senti que podia confiar naquele rapaz, e por isso falei que era estudante de jornalismo. Lembro-me que ao sair em direção a Assembléia o jovem me falou: - Também queria fazer jornalismo... E mais uma vez senti a dor da incompreensão por que passava aquele jovem, e que o mundo não pudera naquele momento auxiliar e mudar sua situação tão infeliz.
            Quantos têm as oportunidades e não reconhecem, não aproveitam e muitas vezes ainda reclamam da vida. Quantos têm casa, comida na mesa, família, podem estudar, até fazer uma faculdade e não dão valor...
            E tantos outros querem um prato de comida, uma família, estudar e não podem. Oportunidade de cursar uma faculdade, mas não lhe é concedido. Se Karl Marx vivesse neste tempo, se ele estivesse aqui com certeza faria o que faço agora, pegaria caneta e papel e escreveria...
            “Eu também queria fazer jornalismo...”.







"Dias depois liguei para a prefeitura de Florianópolis para checar a informação referente não existir um Albergue na cidade. E depois de informar que o Albergue não pertencer à prefeitura e sim ser de âmbito particular. O mesmo encontra-se em reformas e a previsão para reabertura é maio de 2011, dependendo da velocidade da obra."Existe um projeto da Prefeitura a Creaspop - Centro de Referência Especializado de Assistência Social à População de Rua. Localizada na Rua Paulo Fontes, Passarela Nego Querido, Antiga Casa da Liberdade. Que dá um atendimento psicológico e encaminha para os orgãos especializados. No caso de usuários de drogas para atendimento e tratamento. Porém com relação ao caso, após contato telefônico buscando informações fomos informados que o Rapaz chama-se Luiz, que está sem documentação e sem dinheiro. Ele quer ir para Curitiba e é claro trabalhar e estudar. Mas sem documentos é algo realmente dificil. No local este comeu e tomou banho e será encaminhado ao NAF RODOVIÁRIO - Núcleo de Apoio a Família, um orgão da prefeitura, localizada atrás da Rodoviária da cidade para ser atendido. O orgão faz o B.O e costuma fornecer passagens para seu deslocamento.





Encontrei um texto que fala da homofobia




O que é homofobia 

Homofobia caracteriza o medo e o resultante desprezo pelos homossexuais que alguns indivíduos sentem. Para muitas pessoas é fruto do medo de elas próprias serem homossexuais ou de que os outros pensem que o são. O termo é usado para descrever uma repulsa face às relações afetivas e sexuais entre pessoas do mesmo sexo, um ódio generalizado aos homossexuais e todos os aspectos do preconceito heterossexista e da discriminação anti-homossexual.

O que é o heterossexismo?
O termo "heterossexismo" não é familiar para muitos porque é relativamente recente. Só há relativamente pouco tempo é que tem sido utilizado, juntamente com "sexismo" e "racismo", para nomear uma opressão paralela, que suprime os direitos das lésbicas, gays e bissexuais. Heterossexismo descreve uma atitude mental que primeiro categoriza para depois injustamente etiquetar como inferior todo um conjunto de cidadãos.
Numa sociedade heterossexista, a heterossexualidade é tida como normal e todas as pessoas são consideradas heterossexuais, salvo prova em contrário. A heterossexualidade é tida como "natural", quer em termos de estar próxima do comportamento animal, quer em termos de ser algo inato, instintivo e que não necessita de ser ensinado ou aprendido.
Quando seres humanos dizem que algo é "natural", em oposição a um comportamento "adquirido" através de um processo de aprendizagem, geralmente querem dizer que não é possível desafiá-lo nem mudá-lo e que seria até mesmo perigoso tentar fazê-lo. No passado, dominava a ideia de que os homens eram "naturalmente" melhores nas ciências e no desporto e líderes natos, mas as mulheres tiveram a oportunidade de desafiar estas ideias e de mostrar o homem e a mulher numa perspectiva completamente diferente. Este desafio foi facilmente perpetuado assim que se começou a evidenciar que os homens são empurrados para posições de vantagem por uma sociedade que está estruturada para os beneficiar, um processo (a opressão das mulheres) mais tarde denominado de sexismo. Do mesmo modo, tem-se tornado evidente que a heterossexualidade, tal como a dita superioridade masculina, é tão natural, como adquirida. O fato de a maioria dos homens e mulheres a escolherem como a sua forma preferida de sexualidade tem por vezes mais a ver com persuasão, coerção e a ameaça de ostracização do que com a sua superioridade como forma de sexualidade.
O heterossexismo está institucionalizado nas nossas leis, orgãos de comunicação social, religiões e línguas. Tentativas de impor a heterossexualidade como superior ou como única  forma de sexualidade é uma violação dos direitos humanos, tal como o racismo e o sexismo, e devem ser desafiadas com igual determinação.