quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Grande Sonho

 Jaqueline Aranha entrevista Ismênia Nunes - Estácio de Sá durante programa TV
Foto: Jaqueline Aranha - Estácio de Sá durante programa TV



       Olá pessoal, hoje estou fazendo uma postagem diferente. Na foto acima estou no Centro Universitário Estácio de Sá onde curso jornalismo. O dia de hoje foi marcado para a turma fazer um programa de entretenimento. Não perdi tempo quis logo ser a entrevistada, não podia perder a oportunidade de falar do meu livro, o meu grande sonho, sim, meu grande sonho é levar a público o livro que venho escrevendo...
         O nome do livro? "O Segredo de Norberto", um romance.
       O programa foi muito legal e divertido,a minha colega Ingrid trouxe essa boina aí que combinou direitinho com a blusa vermelha e o sapato também vermelho que eu usava e que insistia em mostrar para a câmera, no fim das contas virou graça.
         Fui entrevistada pela colega de classe Jaqueline Aranha que também fez a foto, foi divertido e diferente. Embora mal comecei a falar e já era a vez do outro quadro entrar, fui tudo muito rápido, aliás em TV é assim... Mas valeu...



Ismênia Nunes
ismenianunes_jornalismo@yahoo.com.br





domingo, 30 de setembro de 2012

Prefeito Djalma desmentido por moradora de São José

Policlínica de Barreiros - Foto: Ismênia Nunes



O Prefeito de São José, Djalma Berger é desmentido por cidadã Josefense quando afirma não haver filas em postos de saúde. Segundo o vídeo postado abaixo, o prefeito diz que é uma mentira deslavada pessoas se dirigirem aos postos às 4h da manhã.


Por: Ismênia Nunes



A saúde em São José anda cada vez pior. E nada melhorou na atual administração Djalma Berger, aliás, piorou. Os Josefenses têm que acordar duas, três horas da manhã para conseguir uma ficha para uma consulta, o que pode ser constatado no vídeo. Os exames de rotina como sangue chegam há demorar oito meses no município. Exames e consultas com especialistas são ainda mais demorados. Raras são os casos em que um paciente é atendido em menos de seis meses. Normalmente uma consulta ou um exame com especialistas chega a durar anos.
Enquanto isso, Djalma tenta enganar o povo com a construção de uma policlínica onde parou a obra várias vezes por irregularidades. Policlínica esta, que não está sendo paga com o dinheiro da prefeitura, mas o que aconteceu foi uma permuta de terreno público. Se nossos leitores observarem a policlínica é o prédio da frente, em branco e o prédio do fundo, bem maior é o que pagará a construção, ou seja, o prédio em questão é particular, será o pagamento da construção realizada pela construtora. Conforme noticiado anteriormente, uma lei de 2009, a lei dos 25% que fazia essa permuta. A construção da obra pelo uso dos demais 75% do terreno para pagamento da obra, ou seja, nenhum dinheiro da prefeitura foi investido. Djalma não tirou dinheiro do bolso nem da prefeitura, foi tudo um acordo de "amigos". Fica o questionamento, um terreno público pode ser utilizado para pagamento de uma obra pública e virar terreno particular? Agora os prédios do fundo serão da construtora que negociarão a seu bel prazer. Chamo a imprensa a buscar mais e falar do assunto. Afinal por que estão todos calados? Isto é possível? É legal é constitucional? 

vídeo postos de saúde
http://youtu.be/J4niKAdeaF8 

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Estudantes sabatinam candidatos em São José

Divulgação



Cerca de 300 pessoas acompanharam debate
promovido pela Estácio nesta quinta-feira


Juliano Nunes
All Press Comunicação



Alunos da Estácio tiveram na noite desta quinta-feira (13) a oportunidade de fazer perguntas e conhecer melhor os candidatos à prefeitura de São José, em debate que lotou o auditório da instituição. Cerca de 300 pessoas acompanharam o evento, que contou com a participação dos quatro candidatos – Adeliana Dal Pont (PSD), Djalma Berger (PMDB), Fernando Elias (PTB) e Rafael Melo (PSOL).

Com mediação do jornalista e professor da Estácio Guillermo Culleton, o primeiro dos quatro blocos foi dedicado a perguntas formuladas exclusivamente por estudantes. As perguntas se concentraram em questões do cotidiano da cidade, abordando problemas vivenciados no dia a dia dos próprios alunos nas áreas de mobilidade urbana, segurança, saúde, educação e desenvolvimento econômico e social.

“Em nossos estágios nas unidades de saúde nos deparamos com profissionais sem formação técnica. Como melhorar esse quadro?”, questionou uma aluna de Enfermagem. “Temos pessoas capacitadas”, respondeu Djalma, atual prefeito, que reclamou do Governo do Estado: “O Hospital Regional (da rede estadual) não atende nossa demanda”. Quando em outro momento Adeliana afirmou que “hoje se demora três meses para fazer um exame de sangue”, o candidato do PMDB voltou a culpar o Governo, dizendo que “quando o Estado aumentar as cotas do exame para o município, a história será diferente”.

Fernando Elias, antecessor de Djalma na prefeitura, apontou que para São José ainda “falta a maternidade municipal, o hospital municipal e o hospital infantil municipal”. Rafael Melo atribuiu os problemas na saúde a “indicações políticas” e prometeu diminuir os cargos comissionados, realizar concursos públicos e eliminar as filas nas unidades de saúde.


COMPARANDO OS MUNICÍPIOS

Quando o assunto foi a economia do município, Djalma lembrou que São José liderou (em junho) a geração de empregos no Estado em números absolutos. Adeliana retrucou dizendo que, na economia, “São José perdeu muito para municípios vizinhos, como Palhoça”.

O atual prefeito de São José voltou a cobrar o Estado na área de educação, com afirmações como “compare uma escola do Estado e uma escola do Município” e “o Governo entrou na Justiça para não pagar o piso dos professores”, e na segurança, ao alegar que “em São José temos que custear as câmeras de segurança”. Foi quando Rafael Melo disse que “temos (no governo estadual) dois anos de PSD e oito anos de PMDB; esse grupo político é um só”.

Ao ser questionado por Rafael Melo sobre como implantará o Plano Diretor do Município, Fernando Elias disse que esse assunto “dependerá da Câmara, daqueles vereadores que serão eleitos agora”. E apontou a necessidade de planejamento para a região metropolitana: “Transporte coletivo não dá para resolver sem pensar em região metropolitana. Com a coleta de lixo e a mobilidade urbana é a mesma coisa”.

Estudantes aprovam iniciativa

“Foi muito legal a Estácio promover o debate. Pude decidir em quem votar."
"Ver um debate ao vivo é bem diferente da televisão”.


O reitor da Estácio, Rafael Villari, lembrou o valor do debate. “Há não muito tempo, não tínhamos no Brasil esta oportunidade de debater democraticamente os problemas da sociedade. Hoje, podemos escolher nossos representantes, por isso trouxemos os candidatos para fazer valer esse direito. Para nós da Estácio é uma celebração”.



quinta-feira, 6 de setembro de 2012

7 de Setembro - DIA DA PÁTRIA




Recordo-me de meus sete anos de idade, era sete de setembro, levantava cedo e me preparava para marchar. Nada podia faltar, o uniforme impecável, passado e ajeitado, também não poderia me atrasar. Tinha muito orgulho de participar daquele desfile de 7 de setembro.
Chegava cedo à escola, os alunos todos uniformizados, em fila, já havíamos passado meses ensaiando a marcha para que tudo saísse dentro do esperado. Todos estavam lá, professores, alunos, diretores e meus pais. Era um dia festivo e alegre.

Era também comum cantarmos o hino nacional, mas não somente neste dia, na verdade todos os dias antes do início das aulas, em posição de sentido, todos ali ficavam e cantavam o hino nacional. Todos cantavam junto com a música. Somente depois disto íamos para sala de aula...

Voltando a marcha do sete de setembro, este dia tão especial para uma criança de sete anos, após a organização da fila, dos alunos, saímos em direção ao local de desfile, uma verdadeira procissão. Muitas pessoas nas laterais das ruas acompanhavam nossa passagem.

Chegando ao local não demorava para que iniciasse a tão esperada marcha. E das oito horas da manhã até quase meio dia marchávamos incansavelmente e com muito orgulho. Logo em frente observava meus familiares que ali também estavam assistindo aquele evento. 

Marchávamos com alegria e vontade tendo cuidado acompanhar os tambores. Sabíamos que quando estes batiam mais forte tínhamos que marcar mais o passo, a marcha. Ao final acompanhávamos os professores a escola para apanhar nossas coisas e depois cada um ia para sua casa.

Muitos nem sabem o que seja marchar. Mas por que será que tudo isto foi ignorado e deixado de lado? Por que as pessoas não têm mais essa visão, essa alegria? Seja criança, adulto, não vivem mais o sete de setembro, não existe mais essa valorização do desfile.  O hino nacional, a maioria dos brasileiros não sabe nem cantar. Não falamos aqui de aceitarmos os erros de um passado. Mas de podermos perceber que acima de tudo somos brasileiros, e que o Brasil ainda é um bom lugar de se viver.

VALORIZAR

Ainda não sabemos valorizar nosso país. A paz que temos, o alimento a mesa todos os dias, mesmo que arroz e feijão, não sabemos o que é viver num país onde não há comida, saúde pública, saneamento básico, iluminação pública e as coisas mais simples de nosso dia a dia como água potável e um chuveiro quente.  Que possamos agradecer por sermos brasileiros, temos muito e não valorizamos. Infelizmente não conseguimos ver que somos privilegiados, só sabemos reclamar, vamos olhar pra nós e para os que sofrem lá fora. Agradecer e reconhecer o que temos e o que somos... Talvez um dia quando deixarmos de ter o mais básico como tantas pessoas que não a tem em países que vivem na miséria lá fora. 

O Haiti e a Africa são exemplos de extrema pobreza, mas que não nos cabe pensar afinal não é nossa realidade de vida. Países que ainda vivem um clima de guerra, fome e outras desgraças. Somente quando passarmos por coisas neste sentido é que quem sabe iremos refletir. Enquanto isto muitos continuarão a fazer pouco caso de tudo o que aqui mostramos.

Afinal, ser brasileiro é ter orgulho de aqui viver. Muitos pensam em morar no exterior, mas quem sabe um dia, estando fora do país ao ouvirem uma música brasileira tocará em seus corações e lembrarão como eram felizes no Brasil. Que possamos saber agradecer ao que somos e o que temos, e poder dizer o refrão da canção: “Sou brasileiro, com muito orgulho, com muito amor...”

Ismênia Nunes



quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Incêndio na Avenida das Torres

Foto: Ismênia Nunes



Por: Ismênia Nunes


Final de tarde, caminhando, avisto ao longe fumaça e fogo. Cerca de 1 km e meio de distância do local em que me encontro. O fogo estava auto, podia-se enxergar as chamas de longe.. Indignada ligo para o corpo de bombeiros que diz não ter ainda recebido nenhuma ligação informando o incêndio. Logo em frente avisto algumas pessoas na rua e outras simplesmente paradas em frente a um bar. Raciocino: “Como as pessoas cruzam os braços nestes momentos?” Se colocam numa postura totalmente indiferente ao que acontece. Por que não exercem sua cidadania e colaboram? Por que até aquele momento ninguém havia ligado para os bombeiros? Penso na falta de interesse do povo em colaborar, em ajudar, um simples gesto que custa tão pouco, mas que faz grande diferença. Qual o motivo das pessoas serem tão desligadas? O que teria causado o incêndio?
Uma hora depois volto a ligar para o corpo de bombeiros para me informar da situação no local. Para minha surpresa, respondem-me que não encontraram o foco. Mais uma vez as questões voltam a minha mente: “... Os bombeiros não encontram o fogo, como? A fumaça podia ser vista de longe!” Naquele instante percebi que não havia pedido a identificação na hora do atendimento, aquilo também fez diferença.



segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Almoço Beneficente - PATA DE ANJO


Pessoal, é com imenso prazer que convidamos para o 



Compareçam! Compartilhem!                                     
Contamos com vocês! Ajudem a divulgar...

sábado, 25 de agosto de 2012

Pai capaz de amamentar levanta novo questionamento sobre a maternidade


Yahoo! Brasil 
Reprodução 

MacDonald tem registrado a experiência de amamentar em fotos e anedotas em seu blog, Milk Junkies, por quase um ano.  Contudo, apenas em agosto seu caso ficou conhecido, após um desentendimento com La Leche League (LLL), uma organização internacional de apoio à amamentação. O pai e o orgão discordaram sobre a definição que cada um tem sobre maternidade. 
A grande ironia, na verdade, é que MacDonald nasceu mulher, mas foi ‘transformado’ em homem aos 23 anos, através de tratamento hormonal e cirurgia nos seios. “Eu continuo com os meus órgãos reprodutivos femininos, mas sempre me senti (e ainda me sinto) completamente masculino. Além disso, qualquer pessoa que me visse na rua não pensaria que sou outra coisa senão um homem”, ele escreveu em um artigo que saiu na Out Magazine, em abril. Ele ainda refere a si mesmo como pai, e não mãe. 


Trevor MacDonald e seu filho em foto postada
no blog Milk Junkies. (Foto: Reprodução)


Ele também se autodenomina  homosexual e casou com o atual parceiro antes de engravidar. Antes de ter o bebê, ele pesquisou e descobriu um método de amamentação para mulheres com mastectomias (a cirurgia que fez para ter seios masculinizados).

O principal motivo para Trevor informar-se sobre o assunto é garantir ao seu filho os nutrientes que apenas o leite materno possui. Através de um dispositivo conectado ao mamilo (o SNS), MacDonald conseguiu alimentar Jacob, contando ainda com a doação láctea para incrementar sua própria produção. Para o bebê, a experiência não difere em nada em relação a uma amamentação comum. No início, contudo, Trevor relatou no blog a dificuldade em prover o bebê com leite com um tecido mamário reduzido pela cirurgia. 
Até a última semana, o grande debate acerca a questão de amamentação era centrado nos dilemas de quais locais são ideais para isso e quanto tempo de duração deve ter. Mas Trevor MacDonald, o pai ousado de 27 anos, fez surgir uma questão ainda maior sobre isso: quem fica responsável pela amamentação? O pai ou a mãe?
Sim, para muitas pessoas a resposta óbvia seria a mãe. Contudo, o caso do jovem trouxe novas possibilidades e vale a pena conhecer a história para então tirar as próprias conclusões. 
Depois de desempenhar os papéis de mãe com seu filho, Jacob (agora com 16 meses), Trevor esperava se tornar um dos diretores dos grupos de suporte local do LLL. Contudo, ele foi informado de que só poderia ocupar a função se fosse mulher. 



Apesar de todo o atrito, em carta ao La Leche League contestando a política que limita a participação às mulheres, o pai elogiou a instituição, reconhecendo que amamentação paterna é um território inteiramente novo e, portanto, é natural que gere alguma polêmica.
“Sem o suporte e as informações que recebi do LLL, duvido que conseguiria desepenhar essa função hoje.”, ele escreveu em carta publicada no blog. “Eu espero um dia conseguir recompensar a compaixão, o encorajamento e a perícia que fez tanta diferença na minha experiência amamentando.”

LEIA MAIS - AQUI VEJA FOTOS COM O BEBÊ AINDA RECÉM NASCIDO

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Estácio sedia encontro de software livre


1,7 mil participantes já estão confirmados no TDC2012,
que começa sexta-feira (24) em São José 


Por: Juliano Nunes 
All Press Comunicação


A Faculdade Estácio, em São José, será palco a partir de sexta-feira (24) de um dos mais importantes eventos de software livre do Brasil, o TDC (The Developer’s Conference). Durante três dias, 140 palestras, divididas em 21 temas (trilhas), deverão atrair mais de 1,7 mil programadores e pessoas interessadas nas discussões mais recentes sobre tecnologia em plataforma aberta. O evento é promovido pelas empresas V.Office, de Florianópolis, e Globalcode, São Paulo.
“A programação é bastante diversa e tem muita coisa interessante, como nas áreas de software e novas tecnologias, como jogos. Haverá palestra sobre empreendedorismo para interessados na área de gestão de empresas de tecnologia. O evento é para um público bastante variado”, explica o coordenador do curso de Redes de Computadores da Estácio, professor Clodomir Coradini. Para Marli Biancato, membro da organização, “o TDC é de interesse tanto para desenvolvedores e profissionais de TI como para quem apenas quer saber um pouco mais sobre os assuntos abordados”.
Web, Java, Mobile, Games, Marketing Digital, Voip e Android serão alguns dos temas tratados, sempre aliando teoria e prática. Uma novidade deste ano são as trilhas University (Java EE University, .NET University e Android University), que abordarão os assuntos de forma mais didática, para quem está iniciando a carreira de programador. Ao final de cada dia, uma palestra fará um resumo dos temas abordados durante o dia. A programação está no sitewww.thedevelopersconference.com.br
É a terceira vez que a Estácio sedia o TDC, que também é realizado em São Paulo, Goiânia e Rio de Janeiro. No ano passado, cerca de mil inscritos assistiram a 70 palestras na edição de Santa Catarina.
“Nossa intenção em abrigar o TDC também é divulgar a Estácio como faculdade que está com atenção dedicada também às novas tecnologias. Vamos abrir no próximo ano os cursos de Jogos Digitais e Análise e Desenvolvimento de Sistemas. Além disso, pretendemos assim propiciar aos nossos atuais alunos um estreitamento com o que há de novidade nesse mercado”, observa o professor Coradini.

quinta-feira, 16 de agosto de 2012

ABANDONO - Abando é crime

Pessoal,
Conheci o trabalho de uma Ong chamada "Patas de Anjo" através do facebook e resolvi postar aqui algumas das histórias para que as pessoas deixem de abandonar seus cães e para que possamos conseguir um lar para eles. A ong também está tentando conseguir um abrigo para estes cães que ficam nas casas dos voluntários e quando o caso é mais grave numa clínica veterinária.

Conheça a história de "Vida", paraplégica que foi encontrada no Pântano do Sul e por três meses esteve jogada num matagal abandonada. Sem comida, sem proteção, chovesse ou fizesse sol.



"Joana" que foi abandonada recém nascida com os outros filhotinhos da ninhada, mas só ela sobreviveu. O pessoal da ONG "Patas de Anjo" tiveram que dar mamadeira, nem os olhos estavam abertos ainda.




Além deles outros dois filhotes foram abandonados numa estrada de difícil acesso num mato do Ribeirão da Ilha. Estavam comidos pela sarna.




Outro animalzinho abandonado é o "Ray Charles", cego. Ele foi colocado para fora do portão pela ex-dona e ficou ali pois não sabia para onde ir, até ser resgatado pela Ong "Patas de Anjo". O cãozinho teve que fazer cirurgia por causa de um glaucoma.




A ONG "Patas de Anjo" não possui um local adequado para hospedar os animas que são cuidados por três amigos. Ainda bem que existem pessoas que tem amor e piedade por estes animais. 

Leia o que uma das responsáveis pela Ong escreveu: 


Somos uma ONG nova, começamos em março, e nosso maior objetivo é montar um abrigo para os cães idosos que são descartados pelas pessoas, porque começam a ter problemas de saúde e as pessoas simplesmente os descartam, e sem assistência eles acabam morrendo nas ruas, e como ninguém quer adotar um idoso também pelas mesmas razões de quem o descarta, queremos montar esse abrigo, fazer um trabalho de educação com as crianças pois com os adultos é mais difícil, é mais fácil uma criança mudar a cabeça de um adulto do que a gente com campanhas, por isso sabemos que temos que educar e sensibilizar as crianças que elas o farão com os adultos e assim podemos viver um mundo de mais respeito e sensibilidade. Não apenas resgatamos idosos, também filhotes como os de domingo, e os que precisam de tratamento vão para o canil na casa da veterinária no Campeche que dá assistência aos animais que resgatamos, até serem adotados ou possam ir para hospedagem. Somos em 3 pessoas responsáveis pela ONG e temos associados e procuramos que ajudam como podem ou $$ ou ração, ou remédios, ou divulgação, enfim, um pequeno resumo. Obrigada e qualquer coisa estamos aqui. Marta


Contato: Marta

E-mail: patasdeanjo@hotmail.com, martaregina2002@hotmail.com

Conheça essas e outras histórias que parecem de outro mundo mas são reais.

terça-feira, 24 de julho de 2012

Amelia Earhart pioneira na aviação dos anos 30






Por: Ismênia Nunes
Fonte: Terra

Caros leitores, hoje ao entrar na net me deparei com uma homenagem a uma pioneira da aviação. Trata-se de Amélia Earjart que foi considerada a primeira mulher a voar sozinha o Oceano Atlântico, e isso em tempos em que as mulheres ainda não tinham a soberania e vez como os dias atuais, foi em 1937 que Amélia atravessou todo Atlântico pela primeira vez. Amélia além de voar também era escritora e defensora dos direitos das mulheres, não é maravilhoso? Em seus livros escrevia sobre suas experiências na aviação além de escrever artigos para jornais.
Amélia é homenageada pelos 115 anos como pioneira da aviação americana, mas independente de nacionalidade era uma mulher. Era realizou esta façanha numa época em que a maioria das mulheres era vista tão somente como dona de casa e esposa, tempos em que as mulheres em grande parte nem sabiam ler. A aviadora e escritora desapareceu no Oceano Pacífico quando tentava realizar uma volta ao mundo em 1937, aos 39 anos de idade e foi declarada morta em janeiro de 1939. Muitos mistérios envolveram sua morte ou mesmo seu desaparecimento já que o corpo da aviadora nunca foi encontrado. Até os dias de hoje tudo que envolve Amélia é visto com fascínio que chegaram a teorizar o que poderia ter acontecido com Amélia. Há quem acredite que ela não tenha morrido, mas sim desaparecido, uma destas teorias afirma que ela estaria nas mãos de forças japonesas como espiã. Outra que teria chegado ao destino e que teria mudado de identidade e que estaria vivendo em Nova Jersey.
Um grupo de cientistas e admiradores chegou a organizar uma expedição para tentar por fim ao mistério. A expedição partiu para ilha Nikumaroro, em Kiribati, na zona centro-oeste do Pacífico, em uma tentativa de resolver o caso e responder a questão: Amélia teria sobrevivido ou não da suposta queda?
Pelo sim, pelo não, fica nossa homenagem e nosso orgulho de saber que uma mulher também tenha realizado esta façanha. 




sexta-feira, 20 de julho de 2012

Casa onde nasceu Santos Dumont

Casa onde nasceu Santos Dumont



Fonte: Side da Cidade de Santos Dumont, antiga Palmira
http://www.santosdumont.mg.gov.br/portal1/intro.asp?iIdMun=100131708



Santos Dumont que nasceu em Minas Gerais, na Serra da Mantiqueira, mas precisamente na  “Fazenda de Cabangu”, hoje conservado como museu, guarda a historia do Pai da Aviação.
Dr. Henrique Dumont, filho de franceses, casou-se com Francisca, uma portuguesa que morava em Minas Gerais. Tiveram oito filhos: Henrique, Maria, Rosalina, Virgínia, Luiz, Gabriela, Alberto, Sofia e Francisca.

O nascimento de Alberto Santos Dumont foi marcado pelo espírito de aventura, que caracterizou toda sua vida. Seu pai, corajoso engenheiro, empreitou em 1872 a construção do trecho da Estrada de Ferro D. Pedro II entre as localidades de João Gomes (posteriormente Palmyra e hoje Santos Dumont) e João Aires. Foi para melhor realizar seu trabalho que levou a família para uma casa no canteiro de obras, local de nome “Cabangu” onde nasceu o sexto filho que se chamou Alberto (em 1873).

A permanência da família no Cabangu foi relativamente curta; em 1875, terminado o contrato de Dr. Henrique com a ferrovia, a residência foi transferida para Valença - RJ e posteriormente para a fazenda Arindeúva em Ribeirão Preto – SP - onde se dedicou à plantação de café.
Alberto Santos Dumont mostrou-se desde cedo herdeiro do senso prático e da inteligência brilhante de seu pai.


139o. Aniversário de Alberto Santos Dumont

Santos Dumont distribuiu aos pobres
prêmio que ganhou com 14 Bis

Casa de Santos Dumont em Minas

Pioneiro da aviação

Alberto Santos Dumont

20/7/1873, Palmira, atual Santos Dumont (MG)
23/7/1932, Guarujá (SP)

Fonte: Educação Uol - Biografias
http://educacao.uol.com.br/biografias/alberto-santos-dumont.jhtm




Alberto Santos-Dumont nasceu no dia 20 de julho de 1873 no sítio Cabangu, no local que viria a ser o município de Palmira (hoje rebatizado em honra a ele), em Minas Gerais. Filho de Henrique Dumont, de ascendência francesa e engenheiro de obras públicas, e de Francisca Santos-Dumont, filha de uma tradicional família portuguesa.

Com Alberto ainda pequeno a família se mudou para Valença (atual município de Rio das Flores) e passou a se dedicar ao café. Em seguida seu pai comprou a Fazenda Andreúva a cerca de 20 km de Ribeirão Preto, interior de São Paulo. Ali, o pai de Alberto logo percebeu o fascínio do filho pelas máquinas da fazenda e direcionou os estudos do rapaz para a mecânica, a física, a química e a eletricidade.

Em 1891, Alberto, então com 18 anos e emancipado, foi para a França completar os estudos e perseguir o seu sonho de voar. Ao chegar em Paris, admirou-se com os motores de combustão que começavam a aparecer impulsionando os primeiros automóveis e comprou um para si. Logo Santos-Dumont estava promovendo e disputando as primeiras corridas de automóveis em Paris.

Com a morte do pai, um ano depois, o jovem Santos-Dumont sofreu um grande abalo emocional, mas continuou os estudos na Cidade-Luz. Em 1897 fez seu primeiro vôo num balão alugado. Um ano depois, subia ao céu no balão Brasil, construído por ele. Mas procurava a solução para o problema da dirigibilidade e propulsão dos balões. Projetou então o seu número 1, com forma de charuto, com hidrogênio e motor a gasolina.

Primeiro vôo
No dia 20 de setembro de 1898 realizou o 
primeiro vôo de um balão com propulsão própria. No ano seguinte voou com os dirigíveis número 2 e número 3. O sucesso de Santos-Dumont chamou a atenção do milionário Henry Deutsch de la Muerte que no dia 24 de março de 1900 ofereceu um prêmio de cem mil francos a quem partisse de Saint Cloud, contornasse a torre Eiffel e retornasse ao ponto de partida em 30 minutos.

Santos-Dumont fez experiências com os números 4 e 5. Em 19 de outubro de 1901 cruzou a linha de chegada com o número 6, mas houve uma polêmica graças a um atraso de 29 segundos. Em 4 de novembro o Aeroclube da França declarou-o vencedor. Além do Prêmio Deutsch recebeu do presidente Campos Salles outro prêmio no mesmo valor e uma medalha de ouro.

Em 1902 o príncipe de Mônaco, Alberto 1º, ofereceu um hangar para ele fazer suas experiências no principado. Santos-Dumont continuou construindo seus dirigíveis. O numero 11 foi um bimotor com asas e o numero 12 parecia um helicóptero. Em 1906 foi instituída a Taça Archdeacon para um vôo mínimo de 25 metros com um aparelho mais pesado que o ar, com propulsão própria. O Aeroclube da França lançou o desafio para um vôo de 100 metros.

Com Edison e Roosevelt
Em abril de 1902 Santos Dumont viajou para os Estados Unidos onde visitou os laboratórios de Thomas Edison e foi recebido pelo presidente Theodore Roosevelt. Em 23 de outubro de 1906, no Campo de Bagatelle, o 14-Bis voou por uma distância de 60 metros, a três metros de altura e conquistou a Taça Archdeacon. Uma multidão de testemunhas assistiu a proeza e no dia seguinte toda a imprensa louvou o fato histórico. O dinheiro do prêmio foi distribuído para seus operários e os pobres de Paris, como era o costume do inventor.

Em 12 de novembro de 1906, na quarta tentativa, conseguiu realizar um vôo de 220 metros, estabelecendo o primeiro recorde de distância e ganhando o Prêmio Aeroclube. Santos-Dumont não ficou satisfeito com os números 15 a 18 e construiu a série 19 a 22, de tamanho menor, chamadas Demoiselles.

Santos-Dumont recebeu diversas homenagens na Europa e nas Américas, em especial no Brasil, onde foi recebido com euforia. Como o brasileiro não patenteava suas invenções, seus projetos foram aperfeiçoados por outros como Voisin, Leon Delagrange, Blériot, Flarman.

Em 1909 ocorreram dois grandes eventos: a Semaine de Champagne, em Reims, o primeiro encontro aeronáutico do mundo e o desafio da travessia do Canal da Mancha. Nesse ano Santos-Dumont obteve o primeiro brevê de aviador, fornecido pelo Aeroclube da França. Em 25 de julho de 1909, Blériot atravessou o canal da Mancha e foi parabenizado por carta pelo brasileiro.

Primeira Guerra Mundial
Cansado e com a saúde abalada, Santos-Dumont realizou seu último vôo em 18 de setembro de 1909. Depois fechou sua oficina e em 1910 retirou-se do convívio social. Em agosto de 1914, a França foi invadida pelas tropas alemãs. Era o início da Primeira Guerra Mundial. Aeroplanos começaram a ser usados na guerra e Santos Dumont amargurou-se ao ver sua invenção ser usada com finalidades bélicas.

Passou a se dedicar ao estudo da astronomia, residindo em Trouville, perto do mar. Em 1915, com a piora na sua saúde, decidiu retornar ao Brasil. No mesmo ano, participou do 11º Congresso Científico Panamericano nos Estados Unidos, tratando do tema da utilização do avião como forma de facilitar o relacionamento entre os países.

Já sofrendo com a depressão, encontrou refúgio em Petrópolis, onde projetou e construiu seu chalé "A Encantada": uma casa com diversas criações próprias, como um chuveiro de água quente e uma escada onde só se pode pisar primeiro com o pé direito. Permaneceu lá até 1922, quando visitou os amigos na França. Passou a se dividir entre Paris, São Paulo, Rio de Janeiro, Petrópolis e Fazenda Cabangu, MG.

Em 1922, condecorou Anésia Pinheiro Machado, que durante as comemorações do centenário da independência do Brasil, fizera o percurso Rio de Janeiro-São Paulo num avião. Em janeiro de 1926, apelou à Liga das Nações para que se impedisse a utilização de aviões como armas de guerra. No mesmo ano, inventou um motor portátil para esquiadores, que facilitava a subida nas montanhas. Internou-se no sanatório Valmont-sur-Territet, na Suíça.

Em maio de 1927, chegou a ser convidado pelo Aeroclube da França para presidir o banquete em homenagem a Charles Lindberg, pela travessia do Atlântico, mas declinou do convite devido a seu estado de saúde. Passou algum tempo em convalescença em Glion, na Suíça e depois retornou à França.

Em 1928 veio ao Brasil no navio Capitão Arcona. A cidade do Rio de Janeiro tinha se preparado para recebê-lo festivamente. Mas o hidroavião que ia fazer a recepção, sobrevoando o navio onde estava, da empresa Condor Syndikat, e que fora batizado com seu nome, sofreu um acidente, sem sobreviventes. Abatido, Santos-Dumont retornou a Paris.

Legião de Honra
Em junho de 1930 foi condecorado com o título de Grande Oficial da Legião de Honra da França. Em 1931, esteve internado em casas de saúde em Biarritz, e em Ortez no sul da França. Antônio Prado Júnior, ex-prefeito do Rio de Janeiro, encontrou Santos-Dumont doente na França, o que o levou a entrar em contato com a família e a pedir ao sobrinho Jorge Dumont Villares que fosse buscar o tio.

De volta ao Brasil, passam por Araxá, em Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo e finalmente no Guarujá, onde se instalou no Hotel La Plage, em maio de 1932. Antes, em junho de 1931 tinha sido eleito membro da Academia Brasileira de Letras.

Em 1932, explodiu a Revolução Constitucionalista, quando o Estado de São Paulo se levantou contra o governo de Getúlio Vargas. Isso incomodava a Santos-Dumont, que lançou apelos para que não houvesse uma guerra civil. Mas aviões atacaram o campo de Marte, em São Paulo, no dia 23 de julho. Possivelmente esse fato pode ter piorado a angústia de Santos Dumont, que nesse dia, aproveitando-se da ausência de seu sobrinho, suicidou-se, aos 59 anos de idade, sem deixar descendentes.

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Nelson Mandela completa hoje 94 anos


 Nelson Mandela conversa com Ruth First, durante o seu primeiro julgamento em 1957. Ruth First era escritora e socióloga e membro do ANC e também foi acusada no julgamento. Ela foi morta por uma carta-bomba em Moçambique em 1982. (Foto: Bob Gosani/ AP)  



Fonte: Portal São Francisco
Fotos: Yahoo Brasil e Portal São Francisco




Símbolo da luta contra a segregação racial, Nelson Mandela ficou 27 anos preso na África do Sul, mas conseguiu libertar os negros da opressão do apartheid.
As Nações Unidas reconhecem o dia 18 de julho como o Dia de Mandela e convocam a todos que façam boas ações em pelo menos 67 minutos do dia, um minuto para ano de vida política ativa de Nelson Mandela.


Foto: Sthephane de Sakutin/ AFP


A luta é minha vida". A frase de Nelson Mandela, nascido em 1918, na África do Sul, resume sua existência.
Desde jovem, influenciado pelos exemplos de seu pai e outras pessoas marcantes na sua infância e juventude, Mandela dedicou sua vida à luta contra a discriminação racial e as injustiças contra a população negra.
Mandela foi o fundador da Liga Jovem do Congresso Nacional Africano, em 1944, e traçou uma estratégia que foi adotada anos mais tarde pelo Congresso na luta contra o apartheid.
A partir daí ele foi o líder do movimento de resistência à opressão da minoria branca sobre a maioria negra na África do Sul.
Hoje, ele ainda é símbolo de resistência pelo vigor com que enfrentou os governos racistas em seu país e o apartheid, sem perder a força e a crença nos seus ideais, inclusive nos 28 anos em que esteve preso (1962-1990), acusado de sabotagem e luta armada contra o governo.
Nem mesmo as propostas de redução da pena e de liberdade que recebeu de presidentes sul-africanos ele aceitou, pois o governo queria um acordo onde o movimento negro teria que ceder.
Ele preferiu resistir e em 1990 foi solto. Sua liberdade foi um dos primeiros passos para uma sociedade mais democrática na África do Sul, culminando com a eleição de Nelson Mandela como presidente do país em 1994. Um fato histórico onde os negros puderam votar pela primeira vez em seu país.


Nossos olhos se voltam para lembrar e conhecer um pouco mais sobre Nelson Rolihlahla Mandela.
Nascido em Qunu, 18 de julho de 1918, Nelson Mandela é advogado, ex-líder rebelde e ex-presidente da África do Sul de 1994 a 1999.
Principal representante do movimento antiapartheid, Nelson Mandela é sim um guerreiro em luta pela liberdade, bem ao contrário do que considerava o governo sul-africano, o qual temia suas atuações por classificá-lo como um terrorista.
Como jovem estudante de Direito, Mandela se envolveu na oposição ao regime do apartheid, o qual negava aos negros (maioria da população) direitos políticos, sociais e econômicos.
Uniu-se ao Congresso Nacional Africano (conhecido no Brasil pela sigla portuguesa, CNA, e em Portugal pela sigla inglesa, ANC) em 1942, e dois anos depois fundou com Walter Sisulu e Oliver Tambo (entre outros) uma organização mais dinâmica, a Liga Jovem do ANC/CNA.




Trajetória política: luta pela liberdade

Depois da eleição de 1948 da a vitória aos africanos Partido Nacional apoiantes da política de segregação racial, Mandela tornou-se ativo no CNA, tomando parte do Congresso do Povo (1955) que divulgou a Carta da Liberdade - documento contendo um programa fundamental para a causa antiapartheid.
Comprometido de início apenas com atos não violentos, Mandela e seus colegas aceitaram recorrer às armas após o massacre de Sharpeville (março de 1960), quando a polícia sul-africana atirou em manifestantes negros, desarmados, matando 69 pessoas e ferindo 180 - e a subsequente ilegalidade do CNA e outros grupos antiapartheid.
Em 1961 tornou-se comandante do braço armado do CNA, o chamado Umkhonto we Sizwe ("Lança da Nação", ou MK), fundado por ele e outros.
Em agosto de 1962 Nelson Mandela foi preso após informes da CIA à polícia sul-africana, sendo sentenciado a cinco anos de prisão por viajar ilegalmente ao exterior e incentivar greves.




Em 12 de junho de 1964 foi sentenciado novamente, dessa vez a prisão perpétua (apesar de ter escapado de uma pena de enforcamento), por planejar ações armadas, em particular sabotagem (o que Mandela admite) e conspiração para ajudar outros países a invadir a África do Sul (o que Mandela nega).
No decorrer dos vinte e seis anos seguintes, Mandela se tornou de tal modo associado à oposição ao apartheid que o clamor "Libertem Nelson Mandela" se tornou bandeira de todas as campanhas e grupos anti-apartheid ao redor do mundo.
Enquanto estava na prisão, Mandela enviou uma declaração para o CNA (e que viria a público em 10 de Junho de 1980) em que dizia: "Unam-se! Mobilizem-se! Lutem!
Entre a bigorna que é a ação da massa unida e o martelo que é a luta armada devemos esmagar o apartheid!" Recusando trocar uma liberdade condicional pela recusa em incentivar a luta armada (Fevereiro de 1985), Mandela continuou na prisão até Fevereiro de 1990, quando a campanha do CNA e a pressão internacional conseguiram que ele fosse libertado em 11 de fevereiro, por ordem do presidente Frederik Willem de Klerk. O CNA também foi tirado da ilegalidade.
Nelson Mandela e Frederik de Klerk dividiram o Prêmio Nobel da Paz em 1993.
Como presidente do CNA (de julho de 1991 a dezembro de 1997) e primeiro presidente negro da África do Sul (de maio de 1994 a junho de 1999), Mandela comandou a transição do regime de minoria no comando, o apartheid, ganhando respeito internacional por sua luta em prol da reconciliação interna e externa.



Alguns radicais ficaram desapontados com os rumos de seu governo, entretanto; particularmente na ineficácia do governo em contar a crise de disseminação da SIDA.


Caminhadas pela paz

Após o fim do mandato de presidente, em 1999, Mandela voltou-se para a causa de diversas organizações sociais e de direitos humanos. Ele recebeu muitas distinções no exterior, incluindo a Ordem de St. John, da rainha Isabel II, e a Medalha presidencial da Liberdade de George W. Bush.
Ele é uma das duas únicas pessoas de origem não-indiana a receber o Bharat Ratna - distinção mais alta da Índia - em 1990. (A outra pessoa não-indiana é a Madre Teresa de Calcutá.) Em 2001 tornou-se cidadão honorário do Canadá e também um dos poucos líderes estrangeiros a receber a Ordem do Canadá. Em 2003, Mandela fez alguns pronunciamentos controversos, atacando a política externa do presidente estadounidense Bush.
No mesmo ano, ele anunciou seu apoio à campanha de arrecadação de fundos contra a SIDA chamada 46664 - número que lembra a sua matrícula prisional.
Em junho de 2004, aos 85 anos, Mandela anunciou que se retiraria da vida pública. Sua saúde tem sofrido abalos nos últimos anos e ele deseja aproveitar o tempo que lhe resta com a família. Fez uma exceção, no entanto, por seu compromisso em lutar contra a SIDA.
Naquele mesmo mês ele viajou para a Indonésia, a fim de discursar na XV Conferência Internacional sobre SIDA. Em Novembro de 2006, foi premiado pela Anistia Internacional com o prêmio Embaixador de Consciência 2006 em reconhecimento à liderança na luta pela proteção e promoção dos direitos humanos.




Família

Nelson Mandela casou-se três vezes. A primeira esposa de Mandela foi Evelyn Ntoko Mase, da qual se divorciou em 1957 após 13 anos de casamento. Depois casou-se com Winie Madikizela, e com ela ficou 38 anos, divorciando-se em 1996, com divergências políticas entre o casal vindo a público. No seu 80º aniversário, Mandela casou-se com Graça Machel, viúva de Samora Machel, antigo presidente moçambicano e aliado do CNA.

Viver ao lado de Nelson Mandela

Organizador do livro Mandela: Retrato Autorizado, o professor e político sul-africano Mac Maharaj destacou, em recente visita ao Brasil, quando palestrou no Seminário Diversidade Cultural, em junho último em Brasília, destacou em entrevista ao boletim eletrônico Informe Palmares o que representou para ele conviver com Nelson Mandela.
Para Mac Maharaj, "Mandela lhe deu a liberdade e lhe incentivou a buscá-la. Foi um grande privilégio viver por 12 anos na prisão com Mandela e aprender com ele, tê-lo como mentor e aprender as verdadeiras qualidades de um líder, que podem ser resumidas em uma palavra: um verdadeiro líder é um servidor do povo".

Frases de Nelson Mandela
Sinto-me como um jovem de 50 anos.
Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele, por sua origem ou ainda por sua religião. Para odiar, as pessoas precisam aprender e, se pode aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar.
Ainda há gente que não sabe, quando se levanta, de onde virá à próxima refeição e há crianças com fome que choram.
Eu faço tudo isso em nome dos princípios morais, segundo os quais não podemos abandonar aqueles que nos ajudaram nos momentos mais sombrios da historia do nosso país.