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Aumento salarial foi a proposta do comandante geral da PM, Nazareno Marcineiro, tendo destacado o empenho dos policiais e até mesmo o risco de vida que sofrem. O comandante destacou a importância do aumento através de subsídios. Porém como poderemos verificar na matéria que saiu na página da instituição o governador não acatou o pedido original de aumento dos salários e enviou uma nova proposta que será encaminhada para a Assembleia Legislativa, como poderemos verificar no site oficial da Polícia Militar. Afinal, não é um total descaso para os profissionais que tanto trabalham e arriscam suas vidas todos os dias? O governador Raimundo Colombo teve a mesma atitude tomada há quase dois mil anos, o de lavar as mãos, passando o problema para frente. Como chefe de governo poderia dar o destino e resolver o que bem lhe proviesse, mas o que fez? Lavou as mãos, entregando o problema para a Assembleia Legislativa, para janeiro. Ou seja, ainda depende de votação, de aprovação. Sem falar que no verão o trabalho dos policiais é dobrado com a operação veraneio, onde as escalas são muitas vezes dobradas, onde muitos policiais têm que se deslocar de seus municípios para atender aos turistas das cidades litorâneas. Que reconhecimento o governador demonstra a esses profissionais? Janeiro? Falou-se de uma possibilidade deu reajuste de 8% (em duas vezes de 4% em janeiro e maio). Sabemos sim que, não é um aumento real, e que este não cobre as perdas até o momento. E o valor do vale refeição de R$ 6,00 até a presente data que poderá passar em janeiro, se passar na assembleia, para R$ 10,00. O que será que o nosso governador faz com R$ 10,00? Os policiais estão indignados e insatisfeitos com toda esta situação. O aumento será em cima do soldo, ou seja da menor parte do salário, sem a incorporação dos abonos.
Como pudemos assistir no jornal do almoço de hoje, os policiais cívis já estão com suas atividades paralisadas. A princípio, os civis, que trabalham nas delegacias fazem os boletins de ocorrências, os militares continuam nas ruas mostrando que são bravos lutadores.
Sinto-me a vontade para colocar que faltou um tanto de consideração e agradecimento por parte do governador Raimundo Colombo, pois que os policiais são sim mal remunerados e merecem este aumento salarial. Afinal quem trabalha diuturnamente colocando suas vidas em risco? O governador não precisa já tem seu "salário" garantido, e que não é pouco. Além de alguns benefícios, casa, comida, transporte. Dizem que ele dispensou o helicóptero, será mesmo?
Quem disse que a Polícia Militar recebeu aumento? Afinal empurrar para a Assembleia uma proposta não é dar aumento. Sabemos que poder e dinheiro para isto o governador tem com certeza. O que vai acontecer na sequencia já sabemos. A assembleia enviará para o governador aprovar, o governador não aprovará novamente, mandará novamente para a Assembleia e ficará esse empurra, empurra. E ao final o que acontece, os policiais ficarão sem aumento, mas continuarão trabalhando, e como você fica quando trabalha sem incentivos? Sem um salário condizente e sabendo que poderia ser diferente. O policial acabará por trabalhar estressado, e as consequências serão inevitáveis, começam a se registrar ocorrências que muitas vezes a população reclama e a mídia acaba por mostrar sem ver o lado do policial militar que trabalha no extremo e num estado emocional abalado e prejudicado, afinal policial também tem família para sustentar. Como é governador...
Confira abaixo a matéria da página da polícia militar.
Ismênia Nunes
Fonte Oficial Polícia Militar: http://www.pm.sc.gov.br/website/ (16/11/11)
O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Nazareno Marcineiro, esteve reunido com o governador do Estado, João Raimundo Colombo, para tratar da nova política salarial para a PMSC.
Também estiveram presentes o vice-governador, Eduardo Pinho Moreira, o secretário de Segurança Pública, César Augusto Grubba, o secretário de Administração, Milton Martini, o subcomandante-geral da PM, coronel Valdemir Cabral, o chefe do Estado-Maior da PM, coronel Valter Cimolin, o comandante do Corpo de Bombeiros Militares (CBM), coronel BM José Luiz Masnik, o comandante da 11ª região de Polícia Miltiar (RPM), coronel Fred Harry Schauffert, o comandante da 1ª RPM, coronel João Henrique Silva, o chefe de Gabinete, coronel João Schorne de Amorim, além de outros oficiais da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militares.
Também estiveram presentes o vice-governador, Eduardo Pinho Moreira, o secretário de Segurança Pública, César Augusto Grubba, o secretário de Administração, Milton Martini, o subcomandante-geral da PM, coronel Valdemir Cabral, o chefe do Estado-Maior da PM, coronel Valter Cimolin, o comandante do Corpo de Bombeiros Militares (CBM), coronel BM José Luiz Masnik, o comandante da 11ª região de Polícia Miltiar (RPM), coronel Fred Harry Schauffert, o comandante da 1ª RPM, coronel João Henrique Silva, o chefe de Gabinete, coronel João Schorne de Amorim, além de outros oficiais da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros Militares.
Na oportunidade, o comandante-geral da PM, coronel Nazareno, destacou que o policial militar merece uma atenção diferenciada pela relevância que o seu trabalho representa para a vida em sociedade. “Esse tratamento diferenciado decorre justamente do serviço que presta e do grau de envolvimento que faz do policial um servidor com reduzidos dias de folga, objeto de inúmeros sacrifícios, inclusive da própria vida”, destacou.
Conforme destacou coronel Nazareno, uma das formas mais justas seria a remuneração sob a forma de subsídio, encerrando de uma vez por todas quaisquer espécies de “acréscimos”, como gratificações, abonos, estímulo operacional e outros. Tal medida propiciaria que o policial militar, ao se afastar do serviço (doenças, reserva remunerada etc), não sofreria perda do seu poder aquisitivo.
Conforme destacou coronel Nazareno, uma das formas mais justas seria a remuneração sob a forma de subsídio, encerrando de uma vez por todas quaisquer espécies de “acréscimos”, como gratificações, abonos, estímulo operacional e outros. Tal medida propiciaria que o policial militar, ao se afastar do serviço (doenças, reserva remunerada etc), não sofreria perda do seu poder aquisitivo.
O governador do Estado afirmou que, neste momento, a política salarial de pagamento da remuneração através de subsídios não está em pauta, mas que em outra oportunidade estudos poderão ser realizados.
Informou também que estará encaminhando as seguintes propostas para a Assembleia Legislativa:
1. Definição do mês de janeiro como a data base dos vencimentos dos funcionários públicos de forma geral;2. Concessão de um aumento linear, para todas as categorias do funcionalismo público, de aproximadamente 8% (oito por cento) e que será regulado pela lei que o concederá, sendo: 4% (quatro por cento) em janeiro de 2012 e 4% (quatro por cento) em maio de 2012;3. Incorporação dos abonos, de forma escalonada, em quatro vezes, iniciando em 2012 e terminando em 2015 (também nesse caso a lei especificará a forma da concessão);4. Aumento do valor do vale alimentação, dos atuais R$ 6,00 (seis reais) para R$ 10,00 (dez reais) a partir de janeiro de 2012; estuda-se a possibilidade de ser de R$ 12,00 (doze reais) a partir de julho de 2012.
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