quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Catástrofe no Rio


Nesta terça-feira, falava-se da tragédia acontecida na região serrana do Rio de Janeiro, onde as cidades de Teresópolis, Petrópolis e Nova Friburgo foram completamente devastadas pelas enxurradas que não cessavam. Além de alguns pontos em São Paulo. Porém somente nesta quarta-feira é que o Mundo pode ver o que acontecia naquelas regiões do Brasil. O Rio, região serrana foi o mais castigado onde as proporções foram ainda maiores; ficando completamente destruídas. As cidades inexistem. Desde 1996 as tragédias já vinham acontecendo, repetindo-se nos anos de 2002, 2003, 2005, 2009, 2010 e agora em 2011. Percebia-se que a natureza queria de certa forma avisar que algo de muito grave estava por acontecer. Mas a humanidade parecia não querer acreditar. Será que precisamos chegar a esta situação para acordarmos? Ou ainda continuaremos a dormir, de olhos fechados e braços cruzados? Será que poderíamos ter evitado tudo isto? Poderíamos ter feito algo?
            Segundo o Professor Moacyr Duarte – UFRJ- Universidade Federal do Rio de Janeiro, especialista de riscos diz que sim, que esta catástrofe poderia ser evitada, mas então por que não o fizemos? Segundo ele tudo isto está relacionado ao impacto ambiental, ao descaso que estamos dando ao nosso meio ambiente. Fala da necessidade de um estudo ambiental antes das ocupações, das construções. Mas como pudemos verificar estes estudos não eram feitos, as ocupações nos morros, continuavam; as pessoas devastando os morros, não respeitando os ambientes que vivem. Além disso, o local fica onde existem rios encaixados, as encostas cederam, o vale era um vale inclinado toda água chega à cabeça do rio numa velocidade aproximada de 80 km/h. Ainda segundo o que diz o Prof. Moacyr, rochas de 80 a 100 toneladas desceram, as águas dos rios subiram 5 a 6 metros depois de uma hora de chuvas constantes.
            Até o momento o número de vítimas atingiu o número de 352 mortos sendo 36 em Petrópolis, 148 em Teresópolis e 168 em Nova Friburgo. Acredita o professor, que o número de mortos possa duplicar ou triplicar podendo ainda chegar a 500 mortos ou mais. Uma região ainda isolada, a de Campo Grande onde se acredita que pelo menos 150 pessoas estejam soterradas. Muitos lugares ainda estão sem acesso até para as equipes de resgate. As áreas atingidas estão devastadas como que a passagem de um terremoto. Estima-se certa de 3000 desabrigados só no Rio de Janeiro. Na tentativa de salvar aquelas pessoas três bombeiros morreram soterrados. Uma alegria, para os presentes, em Nova Friburgo após 10 horas um bebê foi resgatado com vida debaixo dos escombros. O pai da criança foi retirado depois de mais cinco horas de escavações, também com vida.

   

                             
            Já em Franco da Rocha, São Paulo continua chovendo. E a previsão é de mais chuvas, tempo está completamente fechado. Região com vários prédios públicos todos em baixo de água, sendo delegacia de polícia, prefeitura, fórum e câmara municipal. A praça da cidade totalmente alagada, onde o rio cruza a cidade e recebeu uma quantidade de água que veio da represa Paiva Castro (Mairiporã), que teve de ser aberta para que a catástrofe não fosse ainda maior. Toda essa água desembocando no rio, liberando 80 metros cúbicos por segundo no rio de Franco da Rocha que já não suportava mais tanta água. Não há registro de mortos ou feridos, mas 35 famílias foram desalojadas. Nas ruas, lixo; muitos entulhos, às águas dos esgotos e fluviais misturam-se e podemos imaginar as consequências de tudo isso. Pessoas tomando banhos nestas águas, o perigo de doenças desde leptospirose, tétano, hepatite A, gastrenterites, diarréias. Alerta-se pelo perigo do tétano e autoridades pedem que à população procure por posto saúde para tomar vacinas de tétanos e hepatite. Mas será que os postos ainda têm estruturas e vacinas ou será que as águas também levaram tudo? Uma verdadeira calamidade pública. Dor na panturrilha, dor nos olhos, febre alta, podem são sintomas de leptospirose. E se alguém sentir estes sintomas precisa procurar o serviço de saúde urgente. O risco de morte existe.
            Já o Engenheiro e Professor Albert Saiam, diz que poderíamos ter amenizado isto, situações parecidas ocorreram nos anos de 1966 e 1967. Ele fala da instabilidade do terreno, do problema da ocupação desordenada, das escavações que as pessoas fazem para construção de casas, com as degradações das encostas chegando a uma erosão. Sem a vegetação para proteger o terreno, a terra se encharca e com as chuvas que não param. A terra não absorve tanta água, não se contém chegando ao clímax da situação.
            A presidente Dilma Rousseff irá sobrevoar o local, e um hospital de campanha será construído para atendimento das pessoas; o governo federal já liberou 780 milhões para recuperação.
            Outros países estão passando por estas calamidades, Austrália é um exemplo, e por que será que tudo isso está acontecendo no Brasil e no mundo? Há aproximadamente 25 ou 30 anos falava-se na possibilidade das geleiras derreteriam, devido ao aquecimento global, mas ainda naquela época a população não acreditava nestas previsões. Percebemos que o planeta está gritando, pedindo socorro, pedindo para ser socorrido e ser cuidado. Mas o que fazemos? Poluímos, desmatamos, jogamos lixo, e não reciclarmos. Precisamos fazer nossa parte. Ou lutamos pelo planeta ou seremos vitimas de nós mesmos.
            As catástrofes não param de acontecer no Brasil e no mundo, são enchentes, quedas de barreiras, entre outras coisas. E o que faremos para mudar isto? 
            Precisamos de saneamento básico, tratamento da água, tratamento do lixo, aliás, não tratarmos lixo como lixo. Levarmos mais a sério a reciclagem e acima de tudo a destinação do lixo, com 100% de aproveitamento, separando em recicláveis e orgânicos onde podemos reaproveitar para adubos. Precisamos de campanhas de conscientização para a separação e reaproveitamento do lixo. Precisamos de programas para uma reeducação ecológica e mudarmos nossos hábitos para sermos mais conscientes com nosso planeta. Já existem leis para a reciclagem, mas quantas pessoas levam isso a sério? E a fiscalização? Porém antes disto precisamos de consciência, sem ela as leis não terão o mesmo valor. Precisamos de propagandas, programas, que mostrem ao povo da necessidade disto, as escolas precisam ter um plano para ensinar a reciclagem, os postos saúde devem acompanhar, estendendo-se o ensinamento nas casas, como fazem nos programas que já existem como os agentes comunitários, com visitas e conscientização. Lembrando que conhecimento não é consciência. Um trabalho que necessita sim de consciência e de amor para realizar, por que sem amor não realizamos nada. Uma verdadeira conscientização coletiva. Precisamos de usinas de lixo para que todo lixo seja reaproveitado e não mais jogado na natureza. Precisamos dar condições para pessoas que não tem onde morar, construirmos verdadeiros condomínios populares, e dependendo das condições até que seja sem custos nos casos de tragédias, e com baixos custos para pessoas de baixas rendas, condomínios estes com infraestrutura, e onde se possa aproveitar as águas das chuvas e a luz solar. Investirmos em fontes renováveis e limpas, não esquecendo do aproveitamento dos ventos. Precisamos aprender com estas catástrofes para que possamos reconstruir, mas reconstruir com consciência ambiental. Mas que não sejamos egoístas e que nossos planos e estratégias possam através da ONU - Organização das Nações Unidas, se estender a outros países, a humanidade necessita mudar não somente nós, do Brasil, mas o mundo, afinal o planeta pede por socorro. A luta é uma luta silenciosa. Mas que precisa da união dos povos para que seja posta em prática. Vamos nos unir pelo planeta e pela vida numa causa de amor pela humanidade.


                 

           


Texto: Ismênia Nunes
Estudante de Jornalismo

sábado, 27 de novembro de 2010

Entrevistando a Jornalista Laine Valgas


Foi com imensa satisfação que estivemos reunidos na noite do dia 16 de novembro por alguns momentos com nossa colega Laine Valgas, para nosso trabalho de interdisciplinar.



 Em primeiro momento nossa equipe fez a entrevista a Jornalista da RBS TV. Iniciamos com os agradecimentos por podermos contar com a presença da Laine, muito obrigada Laine pela por contribuir conosco.
 Após alguns dias da entrevista, encontramos no site do blog do clic RBS um vídeo da Laine dançando, não resisti e resolvi postar no meu também juntamento com as fotos de nosso trabalho. Não falta muito pro aniversário da Laine, deixo aqui meus parabéns, e votos de felicidades, paz e sucesso!
                 Abaixo uma breve biografia de nossa convidada.

Foto Rosane Reyche




     Biografia Laine Valgas

              Laine Valgas, natural de Florianópolis, é jornalista formada pela UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina, há 16 anos. Uma apaixonada pela música, pela dança, e é claro pelo jornalismo. Laine traz nas veias a paixão que herdou da família de músicos: cantava em barzinhos, com os pais, além de ser professora de Jazz, antes de ingressar na carreira de jornalista.

Retirado do Site da Rbs Tv



Começou na TVBV, afiliada da Rede Band, iniciando em 1994 como repórter, passando a apresentadora  do matinal Dia a Dia Santa Catarina e, em seguida, apresentadora e editora do “Jornal da Barriga Verde” chegando ao cargo de  Chefe de Jornalismo. No ano de 2000, integrou-se ao Grupo RBS, juntamente com a estréia da TVCOM. No canal, produziu e apresentou o programa “Falando Abertamente”, por 11 meses. Em maio de 2001, assumiu as funções de editora chefe e apresentadora do telejornal “Bom Dia Santa Catarina” na RBSTV. Paralelamente, também em 2001, assumiu a produção e apresentação do Programa Sala de Visitas, na TVCOM.
Em abril de 2007 foi convidada para fazer parte da equipe do “Jornal do Almoço”. No telejornal, exerce as funções de repórter, editora e apresentadora, produzindo, editando e apresentando Quadros como o “Cidadão JA“, onde a comunidade reivindica soluções de órgãos competentes, quadro que, aliás, retorna na próxima semana ao Jornal do Almoço. Outro Quadro comandado por Laine é o Missão Mudança, que pretende realizar sonhos, provocar transformações na vida do telespecatdor, desde a transformação visual, que mexe com a auto-estima, como reconciliações, viabilizar oportunidades profissionais, reformas de imóveis, carros, tratamentos de saúde, surpresas...
Ainda divide a bancada do Jornal do Almoço com os colegas Mário Motta e Márcia Manfro.
Desde abril de 2009, Laine também apresenta o programa “Redação TV” de segunda a sexta feira, que traz as principais notícias da manhã de todo o Estado de Santa Catarina e antecipa os principais fatos do dia. 
Laine foi premiada diversas vezes por seu trabalho.  Ressaltamos aqui o prêmio Microfone de Ouro 2010,  como Melhor Apresentadora de TV, da Acaert - Associação Catarinense de Rádio e Televisão.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Brasil e Dilma, uma nova perspectiva


Pela primeira vez na história elegemos uma mulher presidente. Eleita pelo povo, pelo voto da maioria. Acreditamos numa grande mudança para o Brasil. Numa política renovada, uma política com maior sensibilidade, própria da mulher. Nosso país foi às urnas e a maioria escolheu Dilma Rousseff como representante do povo brasileiro.




           
Dilma, uma mulher de fibra e coragem que lutou até o fim para que pudesse vencer uma luta democrática para o bem de todos brasileiros. Acreditamos que este possa ser um governo com pé no chão, pautado na responsabilidade e onde o povo seja visto com maior respeito. Sabemos que todos os governos trazem mudanças e que nem sempre estas mudanças satisfazem a todos. Tendo sido Dilma co-participante do governo anterior de Lula, e partindo do pressuposto que foi um governo onde o povo foi realmente valorizado e onde o país teve um crescimento econômico, onde a inflação deixou de ser um número exorbitante.
Foram criados vários programas que ajudaram e muito, aqueles menos favorecidos. A universidade, por exemplo, deixou de ser uma utopia para os que não faziam parte da classe média alta.  A bolsa família que auxiliou as famílias sem renda. Para que os desempregados pudessem ver o pão chegar a suas mesas. Parece pouco, ou quase nada, mas para aqueles que não tem nada, que passam fome, é muito. Afinal nenhuma mãe quer ver seus filhos pedindo comida, pedindo por um pão e ela desempregada, dizer: - Hoje não tem. Sabemos de famílias que procuravam o leito sem ter o que comer, mas a bolsa família mudou essa realidade. E eram muitas estas famílias. Como não agradecer, como não ver? Não podemos fechar os olhos para esta realidade. Para a classe mais alta isso não fez diferença. Mas com certeza para os pobres, para as mães e para seus filhos essa foi uma grande diferença. 






Além disso, o brasileiro passou a comprar mais, muitos deixaram a classe pobre passando para a classe média. O desemprego diminuiu consideravelmente.
Fala-se que, em time que está ganhando não se deve mexer, o mesmo se aplica em nosso governo, em nossa política. O Brasil acreditou, e vamos continuar acreditando, e ainda mais, vamos fazer nossa parte. Porque não podemos querer sempre exigir somente e cruzarmos os braços. Mas vamos sim colocar a mão na massa, com união e trabalho de cada um e de todos é que um país cresce e que o nosso país será um país melhor, não podemos esperar só que os governantes façam. Vivemos num grande país, somos parte de uma engrenagem, e não podemos deixar que nenhuma das peças falhe. Cada uma por menor que seja é importante para o funcionamento do todo. Precisamos mais que nunca nos dar conta que somos cidadões que têm direitos, mas também deveres. Unidos chegaremos a um fim comum, unidos alcançaremos o que tanto almejamos. Que nosso país seja melhor. E se pudermos espalhar isso pelo mundo, aí sim podemos nos dizer felizes, podemos nos dizer um povo unido.
Nosso Brasil hoje com a primeira presidente mulher eleita na história, está no caminho para grandes e importantes mudanças. Precisamos ser responsáveis e lembrarmos que somos uma nação e uma nação não se faz somente com um representante, com um presidente, mas com o povo, por isso não podemos nos distanciar de nossas responsabilidades, e repito: por que para termos direitos antes temos que cumprir novos deveres. Um povo que luta unido vence as batalhas da vida juntos.

Ismênia Nunes

domingo, 24 de outubro de 2010

O lixo e a poluição, uma luta invisível


Qual será o futuro de nosso planeta? Resíduos sólidos e até tóxicos vêm sendo jogados a céu aberto indiscriminadamente. Estamos enterrando todo tipo de resíduos sem separá-los devidamente, acarretando a poluição do solo e do lençol freático. Não estamos dando a devida importância para que nosso planeta continue sobrevivendo. Esquecemos que precisamos do solo para plantar e colher além de nossas águas. Estamos jogando lixo onde vivemos sem nos atermos para as consequências deste ato. Simplesmente colocamos tudo num saco e nem queremos saber para onde tudo isto vai. Uma coisa é certa, toda ação tem uma reação e se não nos preocuparmos em cuidar do destino de nosso lixo hoje, amanhã não poderemos nos lamentar pelas consequências que virão.



 E não é somente o lixo, as queimadas precisam e devem deixar de existir. Nosso ar está cada vez mais prejudicado. E nossas árvores estão sendo tratadas como se fosse lixo. Ainda não conseguimos prestar atenção no ar que respiramos, precisamos estar atentos em cada detalhe. As nevoas que muitas das vezes passam por nossos céus e que nem damos importância. Mas e quando não mais tivermos o ar puro? E quando começarmos a sentir dor ao respirarmos? Parece algo muito distante? Pois digo que isto está mais próximo da realidade do que podemos pensar. E quando só conseguirmos respirar através de máscaras? Utopia? Inverdade? Não. Um dia só respiraremos através delas. Acredita ser algo muito distante? Parece impossível? Pode até levar cinquenta, cem anos, ou duzentos anos; mas esse dia, com certeza virá. Se continuarmos agindo desta forma as consequências serão inevitáveis.
           A terra, o ar e a água são nossos recursos mais preciosos e se não fizermos nada em breve o resultado baterá a nossa porta; e se não nós, mas nossos filhos sofrerão por nossas atitudes.
Não podemos esperar que o governo faça, esta é uma responsabilidade de cada um, de cada cidadão. Precisamos começar a reciclar o lixo em nossas casas, em nosso trabalho, nas escolas. Fazer campanhas com amigos e vizinhos que ainda não separam. Aprender a utilizar o lixo orgânico em nossas residências, incentivando e participando de programas de hortas, na comunidade, escolas; seja onde for; o importante é fazermos nossa parte. Isto não quer dizer que não possamos pressionar os governantes para que façam campanhas de incentivos e programas para que este reaproveitamento seja mais consciente. Afinal é para isto que nos representam.

É de suma importância que possamos enxergar a necessidade da reciclagem, do reaproveitamento do lixo, e do cuidado com a natureza, com a água e com o ar. Na verdade, estamos muito aquém do que é necessário fazer, as pessoas não estão conseguindo ver o quanto esse problema é grave. O aquecimento global nos mostra o que poderá acontecer num futuro próximo, com o descongelamento das geleiras as enchentes, as chuvas tóxicas. Se não aprendermos a reciclar estamos cada vez mais afundando o nosso planeta. Não estamos pensando em nossos filhos e netos que ficarão aqui e que sofrerão as consequências de nossos atos impensados.


Podemos e devemos reaproveitar 100% do lixo, o reciclado já tem sua destinação, basta aumentarmos o número de pessoas que reciclem, cada um precisa fazer sua parte. Além disso, o lixo orgânico também precisa ter um destino correto poderemos separar para hortas comunitárias ou mesmo latifundiárias, precisamos resolver definitivamente este problema. Um problema que não é do mundo, dos outros, é nosso.



sexta-feira, 22 de outubro de 2010

IMPASSE




Documentário IMPASSE – Em 22/10/10 agora na UDESC será novamente exibido o documentário impasse lançado no dia 16 de setembro 2010 na Reitoria da UFSC, em razão da semana do jornalismo. Na ocasião havia aproximadamente 700 estudantes no local. O auditório estava lotado, e no saguão da Reitoria foi colocado um telão para que outras pessoas pudessem também assistir. As pessoas estavam sentadas no chão, outras tantas em pé e ainda uma outra quantidade do lado de fora da reitoria. O vídeo mencionava os epsódios que contestavam sobre o aumento do preço do transporte. Na verdade falava-se em várias questões além de reclamarem o aumento, alguns queriam a Tarifa Zero, projeto do Engenheiro Lucio Gregori. Falava-se também em Passe Livre. Houve outras manifestações anteriores. Porém a  data marcada para a lembrança do episódio foi o 31 maio de 2010. Os jovens estudantes resolveram agir com relação ao sistema de transporte da cidade de Florianópolis. Queriam manifestar seu direito de protestar. Houve confronto com a PM, a cidade virou um caos. Anterior a essa data houve outras manifestações também muito expressivas, foram os anos de 2004 e 2005 onde tudo teve início. Na verdade no ano em que a manifestação surgiu foi onde o tumulto era geral, não havia ônibus, alguns foram depredados, os manifestantes não respeitavam a PM, havia um verdadeiro enfrentamento das forças policiais. O povo, a população ficou no meio do fogo cruzado, até bombas de efeito moral foram utilizadas para tentar minimizar a situação. Mulheres que passavam pelas ruas com crianças pequenas que vinham das escolas, creches temiam por seus filhos, e pelo desfecho daquilo tudo. As pessoas não conseguiam ir para suas casas, eram filas e filas, a polícia tentava manter a ordem, as negociações não aconteciam, foram dias de muita luta e sofrimento; se para os estudantes, para a população o impasse era maior, afinal ir para o trabalho era dificil, alguns iam de carona. Mas voltar? E a creche para crianças? Como passar por dentro da cidade com aquilo tudo acontecendo?




A ponte foi fechada pelos manifestantes. Porém isso não permaneceu por muito tempo, a PM interviu, apesar disso, neste momento as filas já eram imensas. O clima de nervosismo era geral a população que aguardava pegar coletivo era por demais grande e o caus no trânsito era inevitável. Os ônibus saiam lotados. Mas isso não diminua as filas em ocasião do fechamento da ponte. Ao final houve um acordo com a prefeitura e conseguiram baixar a passagem. O Impasse teve fim. Pelo menos era o que parecia.
            No dia 16/10/10 após a exibição do documentário os estudantes sairam em passeata e fecharam o trevo da UFSC por  cerca de 15 minutos. Liberado somente com a presença da PM. Qual o motivo de novamente fecharem a via pública? Será que os manifestantes só queriam causar tumulto?
PARTICULARMENTE não achei uma manifestação positiva afinal a cidade parou e o direito de ir e vir foi privado a muitos, a violência era visível. Os manifestantes não se importavam com os transausentes no local. A população, foi ignorada; mulheres com crianças, os idosos, o bem público. Era comum ver ônibus com vidros quebrados, ônibus queimados, atirava-se pedras nos coletivos, os lixos da cidade jogados ao chão, mas isso o vídeo Impasse não mostrou. E até porque não dizer o insulto a policiais; eram ofenças mencionando o nome da mãe, cuspes no rosto. Afinal eles estavam ali cumprindo o seu papel, tentando manter a ordem. Houve entrevistas com autoridades e neste momento havia uma total ironia, eram coros de risos e deboches. Universitários? Será? Com uma educação dessas? Uma total falta de respeito.
Valor venda DVD: 15,00
Documentário ESTRÉIA: 16 de setembro de 2010. 19h30, Auditório da Reitoria da UFSC. 
2ª. EXIBIÇÃO - 22/10/10 na UDESC.
Fotos: Juliana Kroeger e Hans Denis Schnaider.
Direção, Produção e Roteiro: Fernando Evangelista e Juliana Kroeger (Jornalistas).
Desenvolvedor Site: leandro.db@gmail.com
Realização: DOC DOIS comunicação
Patrocínio: UFSC, Apufsc, Sinergia Cut, Sindicatos Bancários, Associação dos Docentes da Faculdade da Udesc.Equipe: Produção Executiva: Marino Mondek
               Direção de Fotografia e Operação de Câmera: Fernando Evangelista
            Comissão de Edição: Carlos André dos Santos (Cazé), Fabrizio Reis Luciani,       Vinícius.
               Site: Leandro Monteiro dal Bó
               Assessoria de Imprensa: Luiza Bodenmüller


Ismênia Nunes


Defesa do Diploma de Jornalista






A FENAJ - Federação Nacional dos Jornalistas juntamente com seus sindicatos espalhados pelo território nacional defende a votação ainda para este ano da PEC Proposta de Emenda Constitucional que fala da defesa do diploma para a classe jornalística, além da Regulamentação da Profissão.
            O Sindicato dos Jornalistas de Santa Catarina alega que existem dois tipos de profissionais, o que está jornalista, ou seja, trabalha na área já há algum tempo, mas que não tem o diploma e o que efetivamente é formado e que desta forma é jornalista por formação profissional. Defende que o profissional que está jornalista e que trabalha de carteira assinada na área terá esse reconhecimento profissional, por direito conquistado, podendo se filiar ao sindicato da categoria.  Mas continua por valorizar e apoiar o diploma, o aperfeiçoamento e o reconhecimento profissional.
            Segundo o Sindicato dos Jornalistas de Santa Catarina, o piso da categoria de jornalista é de R$ 1.300,00 com uma jornada de cinco horas podendo estender-se por mais duas horas.
 Foi constatado numa pesquisa realizada nos estados do Rio de Janeiro e São Paulo que esses profissionais, desempenham um quadro de trabalho estressante, sem sábado, domingo feriados. Tendo graves conseqüências para a vida pessoal, familiar, além de consequências para a saúde física e mental.
 O Sindicato fala em uma saída coletiva, para que toda classe seja atendida, além de não termos a profissão regulamentada, não temos um salário nacional, o salário de Santa Catarina não é o mesmo do de São Paulo e Rio de Janeiro que atinge uma média de R$ 1.800,00 a R$ 1.900,00, trabalhando cinco horas por dia.        
 Existem profissionais que desempenham a mesma função de jornalista, porém não tem o diploma, trabalham uma carga horária de doze a quatorze horas por dia e têm um ganho de R$ 650,00. O que o sindicato quer é defender a humanização desses trabalhadores que já estão engajados na profissão e que por não terem o diploma, mesmo efetuando o mesmo trabalho ganham um valor muito aquém do piso.
A grande vitória agora é conseguir a votação da PEC ainda este ano, de outra forma seria recomeçar do zero, já que teria todo trabalho de convencimento dos deputados para que votem a favor da emenda.


Ismênia Nunes

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Estações

Estações

Na vida passamos por muitas estações,
Umas são frias, parece que doe a alma...
Outras são quentes e abençoadas,
 Mostram-nos o caminho e nos iluminam,
Outros são floridos, nos mostram que:
Mesmo depois de uma tempestade...
O sol pode voltar a brilhar,
A flor a se abrir...



                               



                 Os pássaros a cantar...
As estações vêm e vão,
Nem sempre como queremos,
Nem sempre a entendemos,
Mas com certeza, podemos dizer que:
     Mesmo depois de um dia
chuvoso ou nebuloso o
          SOL AINDA PODE
                                  VOLTAR A BRILHAR.
COMECE A DEIXAR O
BRILHO DE TEU OLHAR
E DE TEU SORRISO VOLTAR
VIVA, AQUI NESTA ESTAÇÃO!
Nesta ou em outra dimensão
A vida brilha e precisamos brilhar
Junto com ela,
Precisamos deixar..
                               A primavera desabrochar...

Ismênia Nunes

terça-feira, 5 de outubro de 2010

BOMBA NA FACULDADE

BOMBA NA FACULDADE
Bope encontra bomba de brinquedo na Faculdade      Estácio de Sá, em São José.Local foi evacuado por volta das 21h
Atualizada às 22h52min
Após mais de meia hora de vistoria na Faculdade Estácio de Sá, em São José, o Batalhão de Operações Especiais (Bope) encontrou o falso artefato explosivo, um bomba de brinquedo. O prédio da faculdade foi evacuado por volta das 21h sob suspeita de bomba.

Uma estudante teria encontrado um objeto metálico com contador digital e alguns fios em um dos banheiros no 2º andar do prédio. Ela teria acionado a equipe de segurança da Faculdade, que mandou evacuar o prédio por precaução.
Os alunos foram retirados às pressas e o local foi isolado.



Alunos foram retirados da Faculdade Estácio de Sá, em São José, após suspeita de bomba
Fotos: Ismênia Nunes.


Bomba na Faculdade. Por Ismênia Nunes



Na noite de segunda feira, 04/10/10, por volta das 21h30m, estávamos todos na sala de aula, era dia de prova, quando de repente alguém veio avisar que havia uma bomba. A princípio pensávamos ser um trote, uma brincadeira e não levamos em consideração. Minutos depois uma funcionária da unidade confirmou a notícia, havia sim uma ameaça de bomba no recinto. Paramos tudo, entregamos as provas e saímos todos. Não houve tumulto, as escadas estavam cheias e o saguão também. O estacionamento estava lotado e não poderíamos concorrer com os carros que disputavam à saída, saí pela lateral. Na manhã seguinte a tevê e a internet e alguns jornais noticiaram que tinha ocorrido, foi encontrado pelo BOPE (Batalhão de Operações Especiais) uma falsa bomba. O material foi recolhido para análise. 
         Algum desocupado provocou toda aquela movimentação; agora era esperar que a polícia investigue a autoria.
 Mesmo não sendo uma bomba de verdade movimentou todos os estudantes, funcionários, bombeiros e policiais. Realmente coisa de quem não tem o que fazer.
          O que uma pessoa destas faz numa faculdade?

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Eu Posso Ver Claramente Agora

Eu Posso Ver Claramente Agora
Tradução da MúsicaI Can See Clearly Now - Jimmy Cliff -
 http://www.youtube.com/watch?v=0jsw_r0hILQ






Eu posso ver claramente agora, a chuva se foi

Eu posso ver todos os obstáculos no meu caminho

As nuvens pretas que me deixavam cego já foram

Será um brilhante,

um brilhante dia de sol

Será um brilhante,

um brilhante dia de sol

Oh sim, eu posso ver agora que a dor se foi

Todos os sentimentos ruim desapareceram

Aqui está o arco-íris, que tanto rezei
Será um brilhante,

um brilhante dia de sol

Olhe ao redor, não há nada além do céu azul
Olhe bem à frente, não há nada além do céu azul
Eu posso ver claramente agora, a chuva se foi

Posso ver todos os obstáculos no meu caminho

Aqui está o arco-íris, que tanto rezei

Vai ser um brilhante,

um brilhante dia de sol
Vai ser um brilhante,um brilhante dia de sol

O Negro

O NEGRO
Click no linck abaixo Música de
JIMMY CLIFF - I CAN SEE CLEARLY NOW
http://www.youtube.com/watch?v=0jsw_r0hILQ



Na pele a cor da beleza,

No corpo o peso do trabalho,

No olhar um sofrimento,

No sofrimento a dor...

Neste dia 13 de maio lembramos

Uma data que há mais de 100 anos

Fora notícia mais que esperada

Nossos negros tão mal tratados
Tão sofridos, precisam hoje ter a liberdade...

Precisavam viver

O que outrora não viveram

Eles, de pele de tom negro...
Tão negro quanto os olhos de um lobo
Hoje graças ao progresso já não existe

A dita escravidão. Tão cruel outrora.

Nossos negros habitantes tão lindos

Que vem somar a cultura e a raça do povo Brasileiro
Nossos negros...
Ah se pudéssemos apagar esse passado
Passado cruel onde outrora cometíamos tantas barbaridades
Esses homens e mulheres que ergueram nosso Brasil
E que hoje queremos mostrar que aquele passado
Não faz parte de nossas realidades e
Que o negro é e será muito bem vindo...
O negro é sim uma cor linda...
O negro é livre e terá que ser
Sempre livre para escolher
Seu caminho
O negro
Livre...
Livre...

Ismênia Nunes




quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Os golfinhos têm linguagem?

Temas: Língua e Linguagem
Questão: Os golfinhos têm linguagem?

Embora estas palavras tenham uma raiz em comum, não representam à mesma coisa.

A língua, no português são códigos, palavras e expressões, em nosso caso, dos brasileiros, a língua portuguesa é nosso idioma. Nele a forma culta mostra a maneira correta de aplicar nossa língua, é a maneira formal de se falar. Já no dia-a-dia falamos a linguagem coloquial, informal. Para a linguagem correta, é indispensável o uso da gramática, desta forma, colocando-a em prática, estaremos executando as regras de nossa língua oficial, o português.

Já a linguagem tem uma outra vertente. Ela é a prática da língua e da linguagem e que exercitamos nossa comunicação. Seja ela lactante como os animais ou golfinhos ou ativa como os seres humanos. Esta expressa em palavras, neste caso completa-se o ciclo da comunicação onde somente os humanos terão uma linguagem, já os gol filhos tem uma comunicação o que não é exatamente a mesma coisa. Para termos linguagem precisamos primeiro pensar, elaborar idéias, pensamentos, procurar palavras e construções adequadas de uma língua para que a fala pudesse ser entendida. Na comunicação tão somente, não existem estes caminhos, mesmo sem que haja um pensamento, uma idéia, construções de palavras os seres vivos, no caso os golfinhos se comunicam, mas não possuem uma linguagem. Embora estudos digam o contrário, acredito que aí o que existe é uma questão de interpretação e entendimento das palavras linguagem e comunicação. Os termos se contradizem, para nosso dicionário é aceita a idéia de que os animais tenham uma linguagem como veremos abaixo, mas analisando profundamente veremos que na verdade existe uma comunicação, eles sim se comunicam, mas não formalizam não de mostram raciocínio, portanto não caracterizaria uma linguagem e sim uma comunicação.

 
Língua e linguagem caminham juntas, embora sejam distintas, se unem no conjunto para atingirem o mesmo fim: A comunicação.

Segundo o dicionário: Linguagem é 1 - Faculdade de expressão audível e articulada do homem, produzida pela ação da língua e dos órgãos vocais próprios, a fala. 2 - Conjunto de sinais falados (glótica), de que se serve o homem para exprimir suas idéias e sentimentos. 3 - A voz dos animais. 4 - Língua, idioma, dialeto.


Estudos realizados pela Universidade de Southem Cross, em Lismore, na Austrália afirmam que os golfinhos têm uma linguagem. Essa comunicação é complexa e contextual. Em seu estudo Hawkins gravou 1647 sons de 51 diferentes grupos que habitam a região da Baia de Byron, no Estado de Nova Gales do Sul. Do total, identificou 186 assovios diferentes, dos quais 20 eram os mais comuns. Hawkins então separou os sons em cinco grupos tonais e descobriu que cada um deles era associado a comportamentos diferentes. Quando o grupo passeava, 57% dos sons analisados apresentaram forma sinoidal, isto é, com subidas e descidas simétricas. Já quando os animais descansavam ou se alimentavam, este tipo de assovios era menos comum. Quando os golfinhos se divertem, os sons eram quase sempre ascendentes ou em tons sustentados. Liz Hawkins percebeu que um destes sons de ’diversão’ era sempre repetido quando os golfinhos ’surfavam’ as ondas do barco do cientista. Um outro som foi identificado pela pesquisadora quando um golfinho se encontrava separado do grupo. ’Este assovio poderia definitivamente significar: ’ Estou aqui, onde está todo mundo’, disse Hawkins. Para outra pesquisadora da linguagem dos golfinhos, Melinda Rekdahl, da Universidade de Quensland, em Brisbane, ainda é cedo para saber se assovios tem assovios específicos. Rekdahl descobriu que os golfinhos em cativeiro emitem mais sons ao se alimentarem que os livres. A estudiosa diz ser possível que estes sons signifiquem expressões como: ’rápido’ ou ’aqui tem comida’.

No texto apresentado podemos ver que a linguagem permite que exista a comunicação.

Sejam ela lactente como animais (golfinhos) ou ativa como os humanos.


A linguagem e a língua se concretizam na fala.


A comunicação não necessariamente tenha haver uma linguagem ou uma língua.

Portanto os golfinhos se comunicam, mas não detém uma linguagem.

Linck Comunicação dos Golfinhos
http://sites.google.com/site/tursiopsbr/comunica%C3%A7%C3%A3oentegolfinhosesereshumanos


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